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Detento é morto na Custódia; é o 6º caso em presídios do Piauí este ano

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Mais um preso foi encontrado morto na Casa de Custódia Ribamar Leite. O detento estaria no pavilhão G e foi assassinado com barras de ferro e espetos feitos retirados da estrutura, por volta das 12 horas, no banho de sol. É a terceira morte na unidade e a sexta em presídios do Piauí só este ano.

A vítima foi identificada como Pablo Wilkson dos Santos Silva, 23 anos, que estava preso por latrocínio desde fevereiro de 2013 e nunca relatou que teria problemas com outros presos ao diretor, capitão Dênio Marinho. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

O diretor informou que foram vários detentos que teriam atacado Pablo durante o banho de sol no pátio do pavilhão. O capitão está aguardando a perícia, o Instituto Médico Legal e policiais do 10º DP.


Esta é a terceira morte na Casa de Custódia este ano e a segunda no mês de maio. Francisco Alves da Silva Lopes, 26 anos, era conhecido como Chico Louro foi morto no dia 14 de maio, no pavilhão H.

De acordo com a Direção de Presídios da Secretaria de Justiça esta é a sexta morte no sistema prisional de Teresina em 2013. Três delas ocorreram na penitenciária Irmão Guido. 


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Veja a nota divulgada pela secretaria de Justiça

NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
Com a ocorrência da terceira morte na Casa de Custódia neste ano de 2013, a Secretaria de Justiça, esclarece que o detento Pablo Wilkson dos Santos Silva, 23 anos, morto nesta terça-feira (21) estava preso desde fevereiro deste ano acusado de latrocínio. Ele foi perfurado por vários outros presos durante o banho de sol com ferros retirados da estrutura do prédio.
 
Apesar de Pablo Wilkson dos Santos Silva ter informado que poderia ficar em qualquer pavilhão, que não tinha desafetos na unidade prisional, a Sejus acredita que estas mortes são decorrentes de animosidades, rixas e adversidades anteriores ao ingresso no sistema carcerário entre vitimas e autores.
 
A existência dessas rixas são comumente reconhecidas pelo equipamento policial, provocando situações de confronto entre as gangues inimigas e que, infelizmente no ambiente de confinamento há uma maior proximidade entre os mesmos.
 
A Sejus através do Serviço de Inteligência e realização de vistorias constantes trabalha no sentido de evitar o encontro entre inimigos na mesma unidade prisional e/ou pavilhão.
 
Como agravante dessa situação, aparecem as crises de abstinência pelo não uso de álcool e drogas afetando o estado emocional e psicológico dos internos, onde os mesmos apresentam distúrbios de comportamento e violência.
 
 
SECRETARIA ESTADUAL DE JUSTIÇA

Caroline Oliveira 
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