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Sargento avisou donos da fazenda com pés de maconha sobre polícia

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Atualizada às 10h56

O delegado geral James Guerra confirmou que a Polícia Civil está investigando a relação de um sargento da PM reformado com a fazenda de plantação de maconha. Segundo James, o pernambucano que foi preso ontem em flagrante é apenas um capataz que vigiava o terreno.

James acrescentou ainda que os proprietários moram em uma cidade próxima. O restante da droga será incinerada ainda hoje.

Atualizada às 9h13

O delegado do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) informou ao Cidadeverde.com que o o funcionário público que avisou sobre a chegada da polícia à plantação de maconha é um sargento da PM reformado. 



"O sargento é parente dos proprietários e é conhecido como Pinto. Os reais donos ainda não foram presos, mas já estão identificados. O homem que foi preso ontem é apenas o capataz da fazenda", explicou Menandro.

Postada às 7h47

O delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, informou que pedirá o sequestro da fazenda onde havia a plantação de 25 mil pés de maconha e que um funcionário público avisou sobre a chegada da polícia aos demais responsáveis pela área.




"Como o servidor avisou, acreditamos que algumas pessoas conseguiram fugir, mas já temos a identificação dos proprietários e é tudo questão de fechar o inquérito. Vamos pedir o sequestro da fazenda para fins como reforma agrária", disse o delegado, em entrevista ao Notícia da Manhã desta segunda-feira (27).

A plantação de maconha encontrada sábado (25) durante uma operação conjunta entre Bope, Greco, Delegacia de Entorpecentes e Núcleo de Inteligência tinha mais de 25 mil pés da droga, cultivados numa área de 2,5 hectares na propriedade Canto do Riacho, no município de São Miguel da Baixa Grande, distante 138 Km ao sul de Teresina.



"Tínhamos informações preliminares e o Serviço de Inteligência começou a atuar há algumas semanas. Usamos um medidor de laser para medir a fazenda. Encontramos 90kg de maconha já prontos para distribuição", acrescentou Guerra.




A roça foi destruída e um homem identificado como Ronaldo, 46 anos, foi preso. Segundo a polícia, ele usaria a piscicultura e a criação de aves como fachada do negócio. Após a destruição, a droga foi incinerada e uma parte foi apreendida para apresentação em juízo.



"A população deve acionar a polícia se tomar conhecimento de plantações como estas. Não pediremos a identificação de ninguém. A denúncia é anônima", explicou James Guerra.

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Jordana Cury
Atualização de Carlos Lustosa
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