Gabriela Natália Silva, mais conhecida como Lola Benvenutti, teve destaque na mídia nas últimas semanas após ser apontada como sucessora da garota de programa Bruna Surfistinha (Raquel Pacheco).
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Formada em Letras pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a jovem de 21 anos ganhou notoriedade ao preferir seguir carreira de acompanhante ao invés de continuar exercendo o cargo de professora.
Além de ter um blog onde conta alguns detalhes dos encontros mais marcantes que tem com seus clientes, Lola também mostra o quanto é apaixonada pela escrita nos fragmentos de Manuel Bandeira e Guimarães Rosa, desenhados em suas tatuagens.
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Aos 17 anos, Gabriela Natália Silva resolveu se tornar garota de programa. Logo em seguida, a jovem ingressou na graduação de Letras e passou a conciliar a jornada dupla. Depois de exercer a profissão e garantir que era muito querida pelos alunos, ela optou por seguir somente com a carreira de garota de programa.
Em entrevista ao programa de Danilo Gentili, "Agora é Tarde", Lola contou que vê muito glamour por trás da profissão. 'Eu sempre achei que tem muito glamour por trás desse universo. As pessoas têm a imagem das garotas que ficam na ruas, que é mais perigoso. Mas na verdade, muita gente me manda e-mail falando sobre a minha coragem, dizendo que me admiram, e me tratam bem'
A morena aproveitou para contar de onde surgiu a famosa frase: "Faço porque gosto!": "As pessoas se indignam com o fato de que eu gosto de sexo e que faço porque gosto, foi daí que surgiu essa polêmica". A beldade tem dois poemas em tatuagens feitas em seu corpo: um de Manuel Bandeira e um fragmento da obra 'O Grande Sertão: Veredas', de Guimarães Rosa.
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Lola aproveitou a ocasião para revelar que já transou com seus alunos, na época em que lecionava, e chegou a cobrar por isso. No entanto, ela garantiu que todos com quem teve relação sexual eram maiores de idade e ligaram pedindo por seus serviços.
Hoje, a gata prefere viver de sexo a ser professora, porém, não descarta a possibilidade de voltar a dar aulas. 'As pessoas ficam indignadas porque acham que eu deveria lutar pelos direitos dos professores. Mas não é que eu tenha abandonado a carreira. Eu acredito que fazer uma coisa não impede que você faça a outra'. Lola contou, inclusive, que já passou por situações desagradáveis por causa do rótulo 'prostituta' e que, por isso, prefere ser chamada de 'acompanhante'. 'O que aconteceu foi que uma vizinha falou para a minha priminha de 8 anos que eu era prostituta. E eu fiquei chateada porque ela é uma criança e é um termo forte. Mas como eu sei que a profissão é mais conhecida assim, nesse contexto eu não me ofendo'.
Apesar da correria do dia a dia, Lola afirmou que consegue arrumar um tempinho para o lazer. 'Eu tenho minha vida pessoal, transo com as pessoas que eu gosto [ela frisou homens, mulheres, casais e travestis], tenho família... Mas quando a pessoa me liga, está me contratando, então a transa é diferente'.
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E se engana quem pensa que a vida de Lola é só glamour. A jovem ainda encontra resistência dos pais, pelo fato de eles não aceitarem sua profissão. 'Meu pai era militar, então as minhas escolhas sempre foram difíceis em casa. E com toda essa exposição ele ficou chateado. Já eu e minha mãe não nos falamos muito. E eu dou um tempo para ela'.
Sobre as suas preferências na cama, Lola garantiu que 'tamanho não é documento'. 'O que importa é a desenvoltura!'
Fonte: Msn