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Construtora desiste de obra e MPF/PI vai refazer licitação

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A construtora Macrobase Engenharia, responsável pela obra da nova sede do Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI), anunciou ao órgão que não terá condições de de continuar as obras. Uma nova licitação terá de ser realizada para concluir o edifício, na avenida João XXIII, bairro Noivos, zona Leste de Teresina (PI). 

Fotos: Cidadeverde.com

O prédio inacabado ficou conhecido como local onde foi achada morta a estudante Fernanda Lages, em agosto de 2011. O caso foi investigado pelas polícias Civil e Federal, sendo que esta concluiu que a jovem, então com 19 anos, caiu do último andar do edifício. Porém, apesar de indícios apontarem para suicídio, o inquérito não apresentou laudo conclusivo. 


Em nota, o procurador-chefe em exercício do MPF no Piauí, Antônio Cavalcante de Oliveira Júnior, informou que a Macrobrase Engenharia, Comércio e Serviços Ltda foi contratada para a segunda etapa do edifício-sede da Procuradoria da República no Piauí. Porém, comunicou neste mês "a impossibilidade de dar seguimento aos serviços para os quais foi contratada e sua intenção de requerer auto-falência no Juízo Competente".

Ainda de acordo com a nota do MPF/PI, a Macrobase já retirou seu pessoal do canteiro de obras, o que fez o Ministério Público contratar empresas de limpeza e segurança para preservar o patrimônio já feito. Além disso, servidores irão realizar o levantamento da situação atual da obra, necessário para a nova licitação a ser feita. 


Pela desistência, a construtora pode sofrer penalidades legais. 

Histórico
As obras da nova sede da Procuradoria da República começaram em 2008. A primeira etapa foi concluída em um ano e meio. Segundo o site do MPF/PI, o prazo de conclusão da segunda etapa seria de 900 dias. 

No mesmo site do MPF/PI, era possível acompanhar, com fotos, o andamento de toda a obra. A última atualização, no entanto, foi em 1º de agosto de 2011, semanas antes da morte de Fernanda Lages no mesmo prédio. 

Atualmente, a Procuradoria da República funciona em um dos andares do prédio da Receita Federal, no Centro de Teresina.


Fábio Lima
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