O vereador Antônio José Lira (DEM) sofreu um infarto silencioso em sua residência por volta das 3h30 de sábado (1º). Ele estava com familiares quando sentiu-se mal e foi levado ao médico, que solicitou um eletrocardiograma e constatou o infarto.
“De sexta para sábado eu tive uma dor no peito, por volta de 1 hora e por precaução fui ao cardiologista de urgência, fiz um eletrocardiograma que acusou um infarto silencioso”, afirmou o vereador.
Depois de fazer outros exames, o parlamentar disse que não acusou o infarto, mas resolveu pedir afastamento.
“Eu fui fazer outros exames mais precisos com maior tecnologia e nesse caso não ficou claro o infarto. Os médicos dizem que isso é normal porque é chamado de falso positivo. Foi realizado outro eletrocardiograma e não acusou. Não é que o primeiro exame estivesse errado, mas por precaução, o medico pediu que eu me afastasse por um período de dez dias para fazer uma bateria de exames não apenas do coração”.
Lira disse que já está fazendo uma bateria de exames, mas pretende voltar a tempo de participar da audiência pública sobre o contrato da Agespisa e Prefeitura.
“Então estou afastado das atividades da Câmara e já estou a dois dias fazendo exames. Estou bem, tranquilo. Já entreguei o atestado, mas quero voltar na próxima terça-feira e vou participar da audiência publica que vai tratar sobre o contrato da Agespisa com a Prefeitura de Teresina”.
Infarto silencioso
O infarto nem sempre se manifesta com dores no peito, que se estendem para os braços. Em cerca de 20% dos casos, ele pode se apresentar de forma silenciosa, o que deixa a vítima até meses sem buscar tratamento. Ou seja, o ataque cardíaco pode ocorrer, mas a pessoa só tem os sintomas de pós-infarto, já que o organismo dá um jeito de se defender. Para detectar o problema é preciso realizar exames regulares.
Os estudos também mostram que mulheres com mais de 60 anos, portadoras de hipertensão arterial e diabetes mellitus, são as que têm maior chance de ter um infarto silencioso. O infarto ocorre quando o “abastecimento” de sangue a uma parte do coração é reduzido ou cortado, geralmente porque uma artéria coronária está contraída ou obstruída.
No infarto “normal”, durante o processo a pessoa sente dor, enquanto no silencioso pode não ocorrer absolutamente nada. Quando há alguma manifestação, a mais comum é a falta de ar, que fica como sequela. No infarto sem dor, o coração não pára de bater, mas fica pouco eficiente, pois o bombeamento de sangue é prejudicado.
No infarto “normal”, durante o processo a pessoa sente dor, enquanto no silencioso pode não ocorrer absolutamente nada. Quando há alguma manifestação, a mais comum é a falta de ar, que fica como sequela. No infarto sem dor, o coração não pára de bater, mas fica pouco eficiente, pois o bombeamento de sangue é prejudicado.
Mas pode haver outros sintomas também como sensação de mal-estar, suor, náusea, vômitos e até desmaios. Especialistas explicam que é comum que o portador de diabetes tenhas infarto agudo do miocárdio sem dor.
Flash de Yala Sena
Redação de Jordana Cury e Caroline Oliveira
(Com informações de Diarioweb)
