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Advogado nega que ex-prefeita foi presa e recorre da decisão

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A defesa de Juraci Alves Guimarães Rodrigues, ex-prefeita do município de Marcos Parente, vai recorrer da decisão que pediu sua prisão por nove anos e quatro meses. Até a tarde da última terça-feira (9), o mandado ainda não havia chegado ao município, 354 quilômetros ao Sul de Teresina (PI).


A decisão foi tomada na última sexta-feira (5) pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí. Juraci foi acusada de, quando prefeita, promover festas na vizinha Landri Sales, ajudando na eleição do filho Joedison Rodrigues para prefeito. 

Por telefone, o juiz de Marcos Parente, José Carlos da Fonseca Lima Amorim, informou ao Cidadeverde.com que não havia recebido decisão para que executasse a prisão da ex-prefeita, o que também não a impediria de comparecer à Justiça de forma expontânea. 

Enquanto isso, o advogado Alexandre Amorim, que acompanha o caso em Brasília (DF), garante que buscará a liberdade de sua cliente. "A decisão é recorrível. Enquanto houver recurso, ela não pode ser presa", sustentou.

A defesa da ex-prefeita se baseia ainda em uma decisão do Tribunal de Justiça do Piauí de 2007, dando conta de que a denúncia trata do exercício de 1992, um lapso temporal de 15 anos para julgamento da denúncia. "O crime está prescrito. Se está prescrito, houve a extinção do caso", defendeu Amorim. 

Com boatos de que a ex-prefeita iria se entregar na última terça-feira, o advogado lembrou que ainda não havia mandado de prisão expedido e sua cliente não está se furtando a se apresentar à Justiça porque não foi acionada.

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Fábio Lima
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