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Número de famílias com dividas tem queda, mas valor devido cresceu

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O total das famílias endividadas caiu em 2012, em relação a 2011. De acordo com o estudo “Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras”, o número passou de 62% para 59% em um ano. Contudo, mesmo com queda no percentual das famílias brasileiras endividadas, o valor total dessas dívidas cresceu R$ 346 milhões e passou de R$ 15,9 bilhões, em 2011, para R$ 16,2 bilhões, em 2012.


Esta é a terceira edição do estudo realizado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) nas principais capitais do País. A razão para o aumento do valor das dívidas está no volume de empréstimos concedidos durante 2012. “Como resultado, o valor médio real da dívida mensal das famílias (nível nacional) também obteve um aumento de 7,6% em 2012, e passou de R$ 1.812 para R$ 1.950.”

Os índices de inadimplência das famílias e o de comprometimento de renda média mensal familiar se mantiveram praticamente estáveis entre 2011 e 2012. O maior índice de famílias com dívidas em atraso foi registrado em Aracaju, onde 45% delas estão inadimplentes. Porto Alegre e Macapá aparecem em seguida, com 32% e 30% cada. Já as capitais brasileiras com o maior comprometimento da renda mensal são Teresina (40%), João Pessoa (37%) e Maceió (37%).

Aumento da dívida
A capital paulista detém também o maior volume de dívidas, informou o levantamento. Em 2012, na média mensal, o total de dívidas das famílias alcançou R$ 3,6 bilhões, um aumento de 15% em relação a 2011. 

Apesar do expressivo volume (R$ 3,6 bilhões), Palmas, capital do Tocantins, foi a cidade que obteve a maior variação nacional, com um crescimento de 43% do total das dívidas das famílias, alcançando um total de dívidas de R$ 59 milhões. Aliás, a soma dos totais das dívidas médias das cinco capitais com menor volume de dívidas (Porto Velho, Macapá, Rio Branco, Palmas e Boa Vista) foi de R$ 333,5 milhões por mês, ou seja, 9% do valor registrado na capital paulista.

Outro destaque da região Sudeste foi a capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, que apresentou a maior taxa de variação, um aumento de 31%, no indicador das famílias com contas atrasadas entre 2011 e 2012.

Em relação ao valor da dívida por família, na região Sudeste, duas capitais, Vitória e Belo Horizonte, estão entre os cinco maiores valores médios. A capital capixaba apresentou uma parcela mensal de R$ 2.499 de comprometimento da renda com a dívida (em 2011 a parcela foi de R$ 2.329), e a capital mineira apresentou uma parcela mensal de R$ 2.476 (em 2011, a parcela foi de R$ 2.302). Florianópolis lidera o ranking, com R$ 2.505 (R$ 2.228, em 2011).

As outras capitais do Sudeste apresentam valores próximos à média do total das capitais brasileiras, de R$ 1.950 (em 2011 o valor foi de R$ 1.812): São Paulo com R$ 2.003 (R$ 1.897, em 2011) e Rio de Janeiro com R$ 2.115 (em 2011, R$ 2.072).

Fonte: Info Money
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