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Telas de Liz Medeiros são expostas na Casa da Cultura de Teresina

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Liz Medeiros era uma artista compulsiva. Sua técnica mista, que buscava experiências desde de desenhos a lápis, aquarela sobre papel, ilustrações em nanquim e tela com tinta acrílica fez com que ela deixasse uma vasta produção artística. Nas comemorações dos 19 nos da Casa da Cultura de Teresina, a direção resolveu homenagear a artista expondo trabalhos inéditos e telas conhecidas de Liz que morreu aos 45 anos vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2003.


A exposição batizada de “Faces de Liz Medeiros” é aberta ao público e o teresinense terá oportunidade de apreciar seus trabalhos em serigrafias, gravuras, ilustrações e pinturas em tecidos e até suas últimas telas. A amostra poderá ser vista até o dia 16 de agosto.

A artista plástica Dora Parente ressaltou que Liz Medeiros é uma artista singular. “Seu trabalho é muito forte. É uma homenagem justa. O público terá oportunidade de ter uma visão total da arte de Liz”, disse Dora que dia 19 de agosto abre exposição em homenagem aos 161 anos de Teresina na Casa da Cultura em parceria com mestre Expedito.


Eugênia Medeiros, irmã da artista que ajudou na escolha dos trabalhos, conta que cerca de 120 peças estão expostas e o público terá chances de se deparar com desenhos inéditos. Ela disse que a proposta do Instituto Liz Medeiros é organizar exposições permanentes e itinerantes.

“Para que o público conheça a obra de Liz e que suas telas não fiquem  engavetadas e nem somente nas paredes de nossas casas”, disse Eugênia Medeiros, que é presidente do Instituto Chico Mendes.



Por decisão da família, somente as pinturas em tecidos serão vendidas. As telas, desenhos e gravuras são proibidos de comercialização.

Avelar Amorim destacou que Liz trabalhou incessantemente e que a obra da piauiense “conversa, canta, provoca”. Ele ressaltou que o artista piauiense é acomodado e vendo a produção de Liz é um exemplo de vida, de técnica e de talento.


O legado

Para Carlão, Liz é “simplesmente genial” e que teve um “gás” como poucos artistas plásticos no Estado. “Como piauiense, temos que ter a convicção que ela é uma estrela que é hoje está brilhando onde estiver”.


A diretora da Casa da Cultura, Josy Brito ressaltou que os trabalhos de Liz têm uma sensibilidade quase comovente. “Ela teve que nos deixar, mas felizmente ficou a obra, o legado”.


Gabriel Arcanjo, curador da amostra, disse que a exposição é um marco na história da Casa da Cultura pelo formato nas comemorações dos 19 anos da instituição. “Liz foi uma artista do sexo feminino que mais me aproximei. Quando eu vi, pela primeira vez o seu trabalho, sentir uma especial identificação. É uma homenagem e um presente para o teresinense no aniversário de Teresina”.


Arcanjo fez questão de destinar um espaço para o público infantil. Na exposição, há trabalhos de Liz voltados para a criança e haverá contadores de histórias. A Casa da Cultura pede que as escolas busquem agendar visitas de crianças na casa durante a exposição.




 


Flash Yala Sena
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