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Saúde, cuidados pessoais e serviços aumentam a inflação em Teresina

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Mais uma vez a Alimentação apresentou queda na inflação. De acordo com a Fundação Cepro, órgão oficial responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Teresina, o grupo apresentou deflação de (-0,25%), enquanto os setores de Serviços Pessoais e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram reajustes de 0,84% e 0,61%, respectivamente.


O Custo de Vida na capital piauiense registrou crescimento médio de 0,21% no mês de julho, e acumulou durante o ano de 2013 aumento médio de 3,95%. Registra-se, ainda, a inflação anualizada (agosto de 2012 a julho de 2013) de 7,16%.
 
No caso especifico do grupo Serviços Pessoais, o crescimento esteve ligado mais diretamente aos aumentos de preços dos seguintes produtos: cd/dvd (6,75%), livro de 1º e 2º grau (3,84%), Revista (2,10%), cerveja (2,04%) e fósforo (1,55%). Enquanto isso, no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o aumento foi motivado pelo reajuste de preços dos seguintes produtos: consulta médica (6,55%), desodorante (2,58%), absorvente higiênico (1,22%), creme dental (1,14%) e sabonete (0,60%).

Os pesquisadores da Fundação Cepro destacaram ainda, dentre os grupos de maior aumento na inflação, os reajustes de produtos como as lentes e Armação de óculos (grupo Saúde e Cuidados Pessoais) e os livros de 1º e 2º graus que, segundo eles, têm maior peso no orçamento do trabalhador que os demais produtos do setor Serviços Pessoais.

De acordo com o economista Elias Alves Barbosa, apesar da queda da Alimentação no mês de julho, ela ainda exerce influência bastante significativa no bolso do trabalhador; influência semelhante ao que acontece no grupo Habitação. “Apesar de, em termos inflacionários, a Habitação ter ficado em terceiro lugar, cabe destaque dentro do Custo de Vida mensal do teresinense pela sua postura no mês de julho”, pontua o economista, lembrando a variação de 0,55% do referido setor. Segundo ele, o crescimento na inflação deste grupo se deu por conta do aumento tarifário de 6,59% na água do teresinense.

Os demais grupos estudados apresentaram as seguintes variações: Vestuário, 0,58%; Habitação, 0,55%; Artigos de Residência, 0,07%, Alimentação, (-0,25%); e Transportes, (-0,56%).

O presidente da Fundação Cepro, Magno Pires, destaca a importância da pesquisa de Preços ao consumidor para o dia-a-dia do trabalhador teresinense, e ainda a qualidade do trabalho feito pela Instituição. “A Fundação tem técnicos especializados que fazem um acompanhamento contínuo dos preços dirigidos para essa pesquisa; nosso trabalho é sempre feito nos mesmos lugares, a cada semana, para que haja precisão no estudo realizado”, explica.

As pesquisas da Fundação, relativas ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e à Cesta Básica, são realizadas através de uma média ponderada de produtos e serviços relacionados à opinião da população (como, quanto e quais os principais gastos de cada família). São pesquisados, semanalmente, através de visitas para análises de preços em estabelecimentos pré-definidos, os 3000 itens mais significativos no custo familiar, definidos nos termos do Decreto-Lei nº  399, de 30 de abril de 1938.


Da Redação
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