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Polícia achou roças de maconha com ajuda da população e busca fugitivos

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O delegado titular da Delegacia de Prevenção e Repressão aos Entorpecentes (DPRE), Willame Morais, informa que as três grandes roças de maconha encontradas no último ano foram localizadas graças à ajuda da população piauiense. Na última plantação, destruída na operação Cannabis semana passada, havia indícios de tecnologia semelhante à utilizada na região do Polígono da Maconha, em Pernambuco. 

Evelin Santos/CidadeVerde.com
Delegado Willame Morais

“Tivemos uma ajuda da população que foi essencial e queremos que isso continue. Quem tiver qualquer informação, pode nos avisar”, acrescenta. O telefone da DPRE é 3216-5281.

Operação Cannabis
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (12) o resultado da Operação Cannabis, deflagrada na última quinta-feira (8), na região de Santa Cruz dos Milagres. Ao todo, foi apreendidos cerca de R$ 1,4 tonelada de maconha, avaliada em R$ 300 mil, preço repassado do produtor ao intermediário. 

Dois pernambucanos foram presos e o dono da droga foi identificado como Louro. Dois homens estão foragidos e foram vistos ainda na região. Segundo o delegado Danniel Pires, da DPRE, ainda há policiais na região tentando capturá-los. Além da roça, a polícia também encontrou vários equipamentos de irrigação, armas, e uma D 20 vermelha. 

O proprietário do terreno já foi encontrado e a polícia quer saber se ele apenas arrendou as terras ou tinha participação no crime. A polícia irá pedir o sequestro do bem. “O proprietário não mora no Piauí. Já temos o nome, mas não podemos divulgar”, declarou o delegado Willame Morais. 


O titular da DPRE acrescenta que a tecnologia de irrigação utilizada na roça encontrada na região de Santa Cruz dos Milagres, é semelhante utilizada na região do Polígono da Maconha, em Pernambuco, e já foi encontrada em duas outras plantações no Piauí. 

“Como já há uma repressão grande da polícia naquela região de Pernambuco, os traficantes estão migrando para outros estados. O arrendamento da terra (na fazenda da operação Cannabis) foi feito desde o ano passado. Encontramos o material de irrigação pronto para ser enterrado. Também havia adubo, fertilizante. Eles chegam, cultivam, colhem, comercializam em Pernambuco, retornam e cultivam de novo”, ressalta Morais. 


Carlos Lustosa Filho
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