O vereador Tiago Vasconcelos (PSB) admitiu nesta quinta feira (15) a possibilidade de disputar vaga na Assembleia Legislativa na eleição do ano que vem. Apesar de frisar a determinação do governador Wilson Martins (PSB) em não discutir o tema este ano, Tiago diz que, se houver necessidade seu nome estará disponível.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Tiago Vasconcelos pode assumir, dentro do PSB, a vaga de Rodrigo Martins (PSB) na disputa, já que o presidente da Câmara Municipal, disputará o cargo de deputado federal.
"Temos um mandato de vereador e é por ele que temos nos dedicado. Na verdade, somos vereador de Teresina e esse ano, por recomendação do governador, não se fala em eleição. Acredito que, no próximo ano, o povo é que vai reconhecer essa possibilidade. Estamos trabalhando. Se o partido tiver necessidade do nosso nome vamos discutir. Queremos é trabalhar para fazer valer o mandato", afirmou.
Subdelegação
O vereador explicou ainda a alteração na lei que regula o contrato entre a prefeitura de Teresina e a Agespisa. De autoria do vereador Edvaldo Marques (PSB), a lei foi aprovada em plenário com apenas uma abstenção da vereadora Graça Amorim (PTB).
São três pontos em destaque. O primeiro diz respeito a tarifa de esgotamento sanitário, cujo reajuste só será feito depois de vencidas todas as etapas de expansão do sistema na capital e estiver em pleno funcionamento.
O segundo ponto trata do período de vigência do contrato, que seria de 35 anos e o contrato atual permite prorrogação ininterrupta. Com a alteração, o prazo máximo será de mais 35 anos.
O último quesito alterado trata do projeto de subdelegação, que agora passará pela Câmara.
"Chegamos a uma situação de termos várias preocupações. Ao mesmo tempo que temos a necessidade de levar água para todo mundo, funcionários sobrevivem daquele emprego na Agespisa. Se a prefeitura resolve romper o contrato com a Agespisa, vai perder o seu maior cliente. Se a Agespisa perde, iria a bancarrota. Teresina pode assumir e subdelegar sem passar pela Agespisa. Por conta dessas situações e não estarmos ainda preparados para assumir, poderá passar a subdelegar. Hoje Teresina não tem condição de assumir. A subdelegação pode ajudar, resolver totalmente não. Acredito que pode melhorar, baseado no que aconteceu nos outros estados. O que importa é que a população receba a água pela qual ela paga, o que hoje não acontece", afirmou.
Leilane Nunes
