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Roberto Justus: "Sou calejado em divórcios"

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Empresário bem sucedido, Roberto Justus se tornou apresentador e celebridade por conta de seus trabalhos na TV. Com um talk show no ar, agora o charmoso artista se prepara para voltar ao comando do reality “Aprendiz”, que deixou em 2009 após seis temporadas.


Fora isso, outro fato quente rodeia a popular vida do ricaço: a separação de Ticiane Pinheiro, com quem viveu durante sete anos e tem uma filha, Rafaella.

Profissional que só, Justus não deixa o lado pessoal atrapalhar seus compromissos. No entanto, contou que os “problemas abatem um pouco”.

E explicou: “Eu não vou mentir. Tudo na vida é motivação. Quando você está motivado, feliz e apaixonado, você trabalha dez vezes melhor”.

Casado quatro vezes, o veterano confessou: “Eu sou um pouco calejado para essas coisas”.

Em uma conversa tranquila e descontraída, que você lê a seguir, o apresentador ainda falou a respeito de demissões, vícios, como faz para se cuidar, a relação com o público e, o mais importante, quem demitiria da vida real se pudesse!


Profissional de primeira, como você faz para não deixar a vida pessoal interferir em seus compromissos de trabalho?

Roberto Justus: Eu não vou mentir. Tudo na vida é motivação. Quando você está motivado, feliz e apaixonado, você trabalha dez vezes melhor. Quando você tem problemas pessoais, sejam eles pontuais ou momentâneos, você se abate um pouco. É natural. Não pode deixar de fazer as coisas por conta disso, mas não vai ter a mesma energia de quando está tudo bem.

A vida é enfrentar problemas. A gente tem muito mais momentos difíceis do que bons. Cabe a cada um saber resolver. Eu sou muito feliz e muito de bem com a vida. Eu encaro as situações pensando que coisas muito melhores estão para acontecer. E eu faço para acontecer. Não adianta o cara ficar esperando em casa a Angelina Jolie ou a mulher esperar o Brad Pitt para sair com ela. Não vai acontecer. O cara está em casa esperando ganhar na loteria?

E como você está neste momento delicado de sua vida?

Eu não vou falar da vida pessoal, mas você viu algum sinal ou alguma coisa de que eu estou infeliz? Natural. As pessoas passam por fases da vida. Eu sou um pouco calejado para essas coisas. Eu estou passando por uma fase da vida que não é a primeira vez que passo. E a gente nunca sabe... nada é definitivo. Às vezes são fases que vêm para termos outras melhores. Seja nessa história ou em outra.

Mesmo com pouco tempo livre, o que você costuma fazer nas folguinhas?

Eu não levo o trabalho para casa, eu me desligo totalmente, assisto TV e vejo filme. E fim de semana eu vou para o sítio, faço esporte. Eu não quero e não acho que nenhum empresário ou apresentador tem que ser escravo do que faz. Senão prejudica a qualidade do resultado. Isso é ineficiência. Eu não abro mão dos momentos com meus filhos, de uma viagem, por exemplo.

Você procura sempre aparecer em público com um figurino impecável. Quem monta seus looks para a TV ou para o dia a dia?

Tudo sou eu quem faço. Eu tive agora, recentemente, a ajuda de três profissionais que fizeram uma limpa no meu armário. Aprendi até uma palavra nova, chama “closet clearing”. É tirar as roupas velhas que a gente não consegue tirar. Não tem aquela roupinha lá que você não usa, mas tá lá no armário? Você usa 30% das suas roupas. Sempre assim. Aquela turma tirou e eu dei de presente, deixei um monte de gente feliz e consegui me desapegar das coisas. Agora quem está fazendo as minhas roupas [mostra o paletó grafite] é o Alexandre Won, um coreano supertransado, que virou meu estilista. Era o Ricardo Almeida, mas mudou. E eu mesmo faço os meus looks. Porque também no “Aprendiz” ou no meu programa [talk show], a diferença é a gravata, não é tão difícil assim.

Como você faz para manter a boa forma?

Olha, eu nunca fumei, nunca bebi, o único vício que eu tenho é o que mais gasta, que são as mulheres. Elas me custaram muito caro na vida, mas para a saúde não fizeram nem um pouco de mal, mesmo porque estar apaixonado é sempre muito gostoso. E sempre fui um cara bacana para as minhas mulheres. Então ‘Ah, o Roberto tem muitas mulheres!’. Não. O Roberto sempre tem uma mulher, nunca teve várias ao mesmo tempo, como muita gente tem. Isso não é legal. Não consigo administrar essa maluquice. [Risos]

Eu me cuido bastante, tenho personal três vezes por semana, jogo tênis aos finais de semana ainda com a molecada, de 25, 30 anos na quadra, durante umas três horas. Já fico dolorido após o jogo, o que é natural. Mas acho que estou acima da média na minha idade. Eu cuido bastante da saúde. Acho que sou meio saúdemaníaco.

Existe alguma celebridade que você gostaria de demitir?

Se a gente puder considerar políticos corruptos como celebridades, gostaria de demitir todos eles.

Você demite? Chega a usar o jargão “Você está demitido”?

Eu não demito mais, não me dão esse prazer [Risos]. Isso porque eu sou CEO do grupo e cada empresa do grupo tem um presidente e todos se reportam a mim. Então imagina para chegar em mim a função de demitir? Tem RH, tem diretoria, um monte de coisa antes de mim. Mas eu sempre digo que aqui eu demito eles da possibilidade de vir a trabalhar comigo, não estou tirando o emprego de um ser humano. Porque a pior coisa do mundo é você olhar para um cara e dizer: “Você está demitido”. O cara tem família, tem filhos, isso é terrível.

Mas você é malvado algumas vezes...

Não, eu sou malvado. Eu fico irritado de verdade. Eu fico super irritado, por isso que funciona o programa. Na minha vida toda. Claro, eu sou supermeritocrático, na minha empresa é maravilhoso de trabalhar. Você recebe frutas duas vezes por dia, você tem massagista à sua disposição, tem manicure e cabeleireiro. Qual mulher não gostaria? Tem tudo lá. Eu quero fazer o bem-estar. Sou favorável a um RH estratégico e a tratar as pessoas bem. Mas também sou duro quando ocorre um erro grave, quando as pessoas não são corretas. Porém, obviamente eu subo muito o tom na sala de reunião do “Aprendiz”. 

O diretor pergunta: “Você está de bom humor hoje?”. Se eu tiver de bom humor, não vai ser um bom programa. Ele quer que eu esteja de mal humor. Alguma coisa tem que ter acontecido de errado em casa para eu vir e arrebentar os caras.

É claro, as pessoas têm até medo nas ruas. Mas não têm que ter medo, não tem nada de desumano acontecendo lá. Eu sempre fui muito correto com eles, duro, mas não fico humilhando os caras. Mas eu tenho que impor. Ando muito bonzinho ultimamente.

O que você aproveitou para fazer durante essa pausa do “Aprendiz”?

Com os games shows que eu fiz, eu consegui aprender o que queria para ser um verdadeiro apresentador de televisão, que é uma coisa que eu quero continuar sendo, sem dúvida. Eu tenho o meu estilo, não estou dizendo que sou melhor ou pior do que ninguém. Agora, um sonho antigo era ter um talk show. Eu saí em um momento certo do “Aprendiz”, depois de seis temporadas. Então eu precisava dessa experiência.

O que a Rafa acha de te ver na TV?

A Rafa não tem contato com o “Aprendiz”, né? Porque quando ela nasceu, que foi exatamente em 2009, foi quando eu saí do programa. Aliás, a Rafa já se acostumou em ver os pais na TV. Ela acha que todos os pais estão na TV [Risos]. Ela diz: “Olha a mamãe na TV, olha o papai”, e volta a brincar.

Fonte: MSN
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