Na manhã deste domingo (25) a família da estudante de Direito Fernanda Lages, 19 anos, participou de uma missa na cidade de Barras celebrada pelo aniversário de dois anos de morte da jovem.

O corpo da estudante foi encontrado nas obras do Ministério Público Federal, em circunstâncias que ainda levantam polêmicas. 

Apesar da Polícia Civil do Piauí e da Polícia Federal terem concluindo as investigações afirmando que a morte foi causada por suicídio ou queda acidental, a família de Fernanda e os promotores que acompanham o caso, Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, ainda não estão convencidos.

Após meses analisando os laudos, os promotores decidiram pedir afastamento do caso, alegando falta de estrutura para cumprirem as obrigações do Ministério Público e levar as investigações sobre Fernanda Lages adiante. O pedido foi negado pela Procuradoria Geral de Justiça. 

Com a solicitação negada, os promotores pediram novas diligências, entre elas, uma autópsia psicológica para saber se Fernanda tinha o perfil suicida.

Nas últimas entrevistas à imprensa, o pai da jovem, Paulo Lages, e a tia, Cassandra Lages, afirmaram que processarão o Estado por conta dos erros cometidos nas investigações, principalmente porque o local do crime não foi preservado e a senha do notebook da jovem foi alterada. A máquina, segundo a família, nunca foi devolvida.