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Garoto Caio volta a ter leucemia; saiba como doar medula óssea

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O menino Caio Rodrigues, de 5 anos, que, após ser diagnosticado com leucemia e ser submetido a um tratamento rigoroso, recebeu a doação de medula do irmão, Leonardo, em dezembro do ano passado e estava se recuperando bem. Entretanto, em exames realizados no último dia 28 de agosto, foi constatado que a doença havia voltado.


A mãe do garotinho, Lara Cecília, divulgou um post no Facebook falando do baque que foi receber a notícia da volta da enfermidade. Foi através desta rede social que a família manteve contato com diversas pessoas que acompanharam o tratamento de Caio e também comemoraram com o sucesso do transplante.


Ao invés de mostrar desânimo, Lara descreve que é preciso encarar o desafio de enfrentar o câncer mais uma vez. Caio já está internado e fazendo uma bateria de exames para iniciar novamente a quimioterapia. A mãe do garoto ressalta que a situação é grave e que, desta vez, Leonardo não poderá ser o doador. 

Caio já está inscrito na fila de doação de medula. “Agora mais do que nunca, precisamos de uma linda corrente de orações. Conto com todos vocês”, relatou Lara, via Facebook. 

Medula
Quem quiser se cadastrar e ser um possível doador de medula, basta ter entre 18 e 55 anos, estar saudável e se dirigir ao Hemopi. Será colhida uma amostra de sangue de 8 ml. “Este sangue será encaminhado ao laboratório da Universidade Federal do Piauí que faz a triagem e em seguida encaminha o resultado ao Incra no Rio de Janeiro, onde o resultado fica por 20 anos. Lá será verificado se há pessoas compatíveis”, descreve a supervisora do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), do Hemopi, Amparo Costa. 

Ela explica que vários piauienses já foram doadores e receptores de medula. “Após a identificação, eles terão todas as despesas de deslocamento, estadia e procedimento cirúrgico, pagas pelo Governo Federal, com direito a acompanhante”, pontua. A doação é realizada no Instituto Nacional do Câncer (INCA). A média é de que haja um doador compatível a cada 100 mil. No Piauí há cerca de 60 mil doadores cadastrados. 



Carlos Lustosa Filho
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