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Operadores relatam poluição no rio e Agespisa aciona MPF

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O presidente da Agespisa, Antônio Filho, informou que vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) para cobrar fiscalização das empresas que estão poluindo o rio Parnaíba. A Estação de Tratamento de Água (ETA) no Distrito Industrial, zona Sul de Teresina (PI), parou pela quinta vez nos últimos dois meses por conta da poluição. 

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Em reunião nesta sexta-feira (6), Antonio Filho ouviu de operadores da ETA que a poluição do rio continua a forçar o desligamento do sistema de produção de água. Além disso, os trabalhadores reclamaram que a falta de energia demanda de quatro a cinco horas para o restabelecimento do fornecimento.

Segundo Antonio Filho, órgãos como Ibama e Secretaria de Meio Ambiente precisam fiscalizar e multar as empresas poluidoras. 


O presidente da Agespisa evitou comentar o laudo divulgado pela Ambev, no qual a empresa garante não ser a responsável pelos dejetos lançados no rio. Foi especulado que o rio apresenta odor de cevada nos dias de maior poluição.

Para diminuir os problemas e garantir o abastecimento, Antonio Filho determinou que as três estações de tratamento irão funcionar por 24 horas. Antes elas paravam entre 0h e 5h. Com a nova estratégia, serão produzidos mais cinco milhões de litros por dia, atingido a produção diária de 240 milhões.


Haverá pagamento de hora extra para quem estiver no rodízio de 24 horas. Antonio Filho ainda pediu uma escala de trabalho, para saber quem estará na ETA caso ocorra algum problema. 

Outra novidade foi o anúncio de que as reuniões com os operadores serão semanais, para sanar as demandas do sistema. A intenção é trabalhar em sintonia para enviar problemas nas regiões mais altas da cidade, as mais prejudicadas com a falta de água. 


Alguns pedidos também foram feitos ao presidente. Os trabalhadores reclamam da dificuldade para encontrar funcionários de empresas terceirizadas nos finais de semana para a troca de bombas de captação, porque os mesmos não receberiam horas extras.

Os operadores ainda pediram uma construtora a disposição da ETA para manutenção diária e eventuais modificações.

Francisco Ferreira, presidente do Sindicato dos Urbanitários, acompanhou a reunião. 

Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)
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