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Champignom: viúva diz que músico se trancou

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A  mulher do músico Champignon, Cláudia Campos, disse à polícia que horas antes da morte do marido, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (9), em São Paulo, ele bebeu saquê. Durante jantar em um restaurante japonês, o casal, acompanhado de amigos, ingeriu duas garrafas da bebida e discutiu, segundo boletim de ocorrência registrado no 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi.


A mulher não especificou o motivo da briga, segundo a delegada Milena Suegama, do 89º DP. Ao SPTV, o delegado-geral, Maurício Blazek, disse que o músico passava por problemas financeiros.

O ex-integrante da banda Charlie Brown Jr. Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, tinha 35 anos e estava em seu segundo casamento. Do relacionamento anterior, deixa uma filha de sete anos. Cláudia, atual mulher de Champignon, estava no apartamento e tinha jantado com o marido e amigos na noite de domingo (8).

De acordo com o depoimento de Cláudia, ao chegar em casa Champignon foi até o quarto que usava como estúdio e se trancou. Grávida de cinco meses, ela disse aos policiais que o músico não permitiu que entrasse no cômodo, permanecendo atrás da porta.

Ela ouviu dois disparos seguidos e a queda do corpo no chão.  A mulher gritou e correu para fora do apartamento, onde pediu ajuda ao vizinho. Ela disse à polícia que o marido não fazia uso de nenhuma droga.

Ao chegarem ao apartamento, os policiais encontraram o músico deitado no chão. Eles constataram um ferimento no lado direito da cabeça e uma touca de cor preta e branca. A arma de fogo, uma pistola  calibre 380 estava na mão direita da vítima, que mantinha o dedo fora do gatilho.

Perto de Champignon foi encontrado um cartucho de arma de fogo e, próximo da parede, um projétil.  Dentro de uma capa apropriada para instrumentos musicais,  os policiais encontraram uma espingarda calibre 12 sem munição e uma pistola falsa.

De acordo com o boletim de ocorrência,  a perícia  localizou três cartuchos íntegros ao redor do corpo do músico e outro estojo perto de uma luminária que estava do lado esquerdo da vítima, sobre uma estante.

Até o momento do registro do boletim de ocorrência não foi localizado outro projétil deflagrado e os policiais supuseram que ele estivesse alojado no corpo da vítima. Também supõem que a vítima efetuou um primeiro disparo para o chão  para testar a arma e um segundo disparo em direção da própria cabeça.

A esposa do músico foi submetida a exame residuográfico. O carro dele, estacionado na garagem do prédio, passou por perícia. Foram apreendidos uma arma de pressão, um notebook, um telefone celular, uma espingarda calibre 12 e a pistola Taurus 380. O caso foi registrado como suicídio consumado.

Fonte: G1
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