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Procuradoria dá 20 dias para Ibama e Aneel explicarem do apagão

O inquérito civil que apura as causas do apagão no Nordeste pode levar a punições administrativas e até criminais contra as empresas responsáveis pelas linhas de transmissão. No dia 28 de agosto, o blecaute deixou todo o Nordeste e parte do Paraná às escuras. O Ministério das Minas e Energia atribuiu o apagão a queimadas na fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti (a 405 km de Teresina).



A Procuradoria da República do Piauí abriu inquérito civil e deu 20 dias para que o Ibama e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) apresentem os laudos. Os dois órgãos federais terão que apresentar as causas do blecaute.

“Queremos saber os responsáveis e as medidas adotadas para apurar as causas do apagão”, afirmou o procurador Antônio Marcos Martins Manvailer, que ingressou com ação e acompanha o caso em Picos.

Ele já encaminhou ofício às instituições e aguarda as respostas para adotar as medidas. Se forem constatadas irregularidades poderá haver sansões desde imputação de multas, ações civis e criminais pelos prejuízos causados. 


“As punições vão depender de quem causou o incêndio. Um evento dessa magnitude não pode se deixar para lá. Queremos uma resposta”, disse.

O Ibama  está realizando perícia na fazenda Santa Clara. O laudo deverá sair em uma semana. Informações do Operador Nacional do Sistema (NOS) apontam que o primeiro desligamento ocorreu às 14h58, na ligação entre Ribeiro Gonçalves e São João do Piauí. A linha é operada pela Ienne, empresa controlada pela espanhola Isolux. A segunda interrupção foi às 15h08. Essa linha é operada pela Taesa, empresa controlada pela Cemig.


Flash Yala Sena

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