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Empresa pede estrutura de energia para poder explorar minérios no PI

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Executivos da Empresa Brasil Exploração Mineral S.A (Bemisa)- se reuniram, nesta quarta-feira (25), com técnicos da Eletrobras Distribuição Piauí para discutir a necessidade energética para a  instalação da empresa no Estado.
 

A Bemisa apresentou o projeto “Planalto Piauí”, que será implantado nos municípios de Curral Novo, Simões e Paulistana para exploração de minério de ferro, com investimento de R$ 4 bilhões. Segundo o diretor de implantação e Logística da Bemisa, Márcio Gontijo, o Piauí apresentou inúmeras vantagens para que a empresa optasse pelo Estado. “Encontramos uma localização privilegiada para a implantação do projeto, que será instalado a 10 km da linha de transmissão de 500KV que liga São João do Piauí a Milagres (PE), tem água em abundancia por conta da barragem de Marrúa”, disse.
 
Na reunião com a Eletrobras Distribuição Piauí, os representantes da Bemisa apresentaram um protocolo de necessidade de carga para cada fase de instalação da empresa. Segundo o Assistente da Diretoria de Planejamento e Expansão, Luiz Carlos Coelho, a Distribuidora já havia feito um estudo na área onde a Bemisa pretende se instalar para avaliar a necessidade do empreendimento. “Já havíamos iniciado o processo de avaliação da região para projetarmos os investimentos que vão atender à demanda de energia da empresa. A partir dessa reunião, acordamos um prazo de 30 dias para analisarmos os documentos apresentados pela Bemisa”, disse.
 
O assistente da presidência, José Salan, disse que o empreendimento é importante para o desenvolvimento de toda região sul do Piauí. “A Bemisa apresentou dados importantes para o desenvolvimento do Estado, o investimento pretende gerar cerca de 5.000 mil empregos diretos e indiretos nos três municípios onde ela atuará que contribuirão para melhorar o IDH e a arrecadação nos municípios. A Eletrobras Distribuição Piauí sabe que garantir o fornecimento energético necessário para a empresa é contribuir para o desenvolvimento do Piauí”, afirma.
 
Salan ressaltou, ainda, a importância do planejamento prévio das empresas antes de suas instalações. Segundo o protocolo apresentado pela Bemisa, inicialmente será preciso garantir a capacidade energética de 2.200 KW para a construção do alojamento na cidade de Paulistana, que será iniciado em março de 2014, de mais 3.200 KW para instalação de Boosteres para captação de água da Adutora de Marruá e 2.200 KW para o canteiro de obras.

Da Redação
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