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Batman, Saci e pirata protestam no Rio

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Menos de 24 horas após ser detido em manifestação no Rio, um homem vestido de Batman voltou às ruas do Rio. Eron Moraes de Melo, de 32 anos, compareceu, na manhã desta quinta-feira (26), ao protesto dos professores da rede pública de ensino do Rio na Cinelândia, no Centro do Rio. Desta vez, ele foi acompanhado de mais dois "personagens", Saci Pererê e Jack Sparrow.


"Sou um mascarado do bem. O povo tem que vir para a rua e lutar pelos seus direitos. Não podemos ser lesados pelos governantes e precisamos mudar o que não está bonito no nosso país. Já participei de 10 manifestações e vou garantir a minha presença em quantas mais forem necessárias", declarou o "homem-morcego", que quando não está com a capa preta, trabalha como protético.


Durante um ato nacional pela liberdade dos presos políticos e contra o terrorismo de estado em frente à sede do Ministério Público, na quarta-feira (25), Eron chegou a ser detido pela polícia após se negar a retirar a máscara. "Eu já fui preparado. Não podem proibir as máscaras. Estou aqui para combater a corrupção, a injustiça e tudo que houver de errado no nosso país. Vamos lutar pela educação, saúde e por uma política mais limpa. Vamos em frente”, concluiu o Batmam.

O "super-herói" foi colocado em um camburão da polícia militar e encaminhado para a 17ª DP (São Cristóvão). Ao ser levado, o jovem disse que protestava "contra uma lei institucional" e que não é contra a instituição Polícia Militar, mas sim contra "um ditador chamado Sérgio Cabral". Eron ficou conhecido por frequentar manifestações fantasiado desde junho deste ano.


No dia 11 de setembro, o governador Sérgio Cabral sancionou o projeto de lei 2.405/13, aprovado pela Assembleia Legislativa do do Rio (Alerj), que proíbe o uso de máscaras em manifestações no estado.

Após a detenção, uma mulher que integra o movimento falou as reivindicações do grupo em voz alta. As palavras foram repetidas pelos participantes do protesto. “Esta instituição [MP] é cúmplice e conivente com as violações das leis feitas pelo estado. Seus procuradores declaram publicamente sua visão tendenciosa sobre os fatos."

O subprocurador dos Direitos Humanos Ertulei Laureano Matos chamou integrantes da comissão para conversar, mas o grupo gritou em coro para que ele descesse o prédio do MP e fosse até o público.

Fonte: G1
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