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Arsete usará pesquisa sobre água para decidir sobre subdelegação

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O presidente da Agência Reguladora de Serviços de Teresina (Aserte), Paulo de Tarso Vilarinho, informou que a pesquisa que constatou que 57% dos teresinenses sofrem com falta de água será subsídio para que a prefeitura decida sobre a subdelegação proposta pela Agespisa.


"O objetivo da pesquisa era analisar a demanda e criar subsídios para a fiscalização. Também questionamos o atendimento público da Agespisa. Tudo isso vai ser usado para embasar a decisão que o prefeito de Teresina tem que tomar até o final do ano", enfatizou o presidente.

Paulo de Tarso acrescentou que foi encomendado a USP um estudo sobre a subdelegação, inclusive com outros cenários, não propostos pela Agespisa, como a possibilidade da Prefeitura assumir todo o esgoto e deixar a água para a empresa. 


A pesquisa

O levantamento revelou que 57% dos 350 moradores de Teresina entrevistados disseram sofrer com falta de água na capital. 

Para 36% da população, o serviço de abastecimento piorou com relação ao ano passado. Com relação à qualidade da água, 19,14% declaram estar insatisfeitos; 12,86%, muito insatisfeitos e 41,71% revelaram estar satisfeitos. Indagados sobre a relação custo benefício, que mede a relação entre o preço cobrado pela água e a qualidade do fornecimento, 38,29% responderam que o serviço é caro. Para 13,71%, o serviço é muito caro; 37,71% disseram que não é caro nem barato, e só 7,14% consideraram barato. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Amostragem.

Apenas 26,29% dos habitantes de Teresina é servida por rede de esgoto. 54,57% dos moradores utilizam-se de fossa séptica e 18,86%, de fossa séptica e fossas de rua. A insatisfação com relação ao serviço de esgotamento sanitário também é expressiva. 26,86% disseram estar insatisfeitos; 12,57% muito insatisfeitos e 30% responderam que estão satisfeitos.

A pesquisa perguntou ainda se a contratação de uma empresa privada serviria para melhorar o serviço de abastecimento de água. 40,57% responderam que sim; 43,43% responderam que não e 16% disseram que não sabem ou não opinaram.

Jordana Cury

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