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Correios do PI diz que 85% dos empregados estão fora da greve

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No Piauí, pelo menos 85% dos empregados estão trabalhando normalmente, mesmo com a paralisação nacional da categoria. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.

O julgamento do dissídio coletivo pelo TST ocorre hoje (8), às 14h30, quando o relator do processo, o ministro Fernando Eizo Ono, irá julgar a abusividade da greve e as cláusulas sociais e econômicas da categoria. O julgamento será transmitido ao vivo no Blog das Negociações Trabalhistas dos Correios: http://blog.correios.com.br/acordocoletivo/

Na segunda-feira (7), 93,48% dos empregados (116.360) estão trabalhando normalmente. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é de 92,28%. 

Os Correios entregaram neste final de semana (5 e 6) cerca de 8,4 milhões de cartas e encomendas, no mutirão realizado nas localidades em que há paralisação parcial. Além disso, mais 1,1 milhão de objetos postais foram triados (preparados para a entrega). A ação, que contou com a participação de mais de 13 mil trabalhadores, faz parte do Plano de Continuidade de Negócios, que também prevê medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras, a fim de minimizar eventuais atrasos decorrentes da paralisação parcial. Só no Piauí, foram entregues mais de 239 mil cartas e encomendas e o mutirão envolveu 244 funcionários.

A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Minas Gerais (para postagem e entrega dentro do próprio Estado). Nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e das regiões de Bauru/SP e Sorocaba/SP, não há paralisação - com esses sindicatos, os Correios já assinaram acordo, que foi protocolado no Tribunal Superior do Trabalho - TST com pedido de extensão aos demais sindicatos.

Dados adicionais

- a empresa empreendeu todos os esforços junto à Fentect para fechar o acordo, mas neste momento não ocorre negociação. A federação recusou-se a dialogar durante a audiência de conciliação no TST e preferiu deflagrar paralisação parcial, levando ao dissídio. Os Correios aguardam o julgamento do dissídio pelo TST — o que não impede, porém, que outros sindicatos aceitem a proposta oferecida pela empresa e assinem o acordo.

- proposta dos Correios: reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao Programa implementado pelo Governo Federal.

- plano de saúde: os Correios já asseguraram que todos os atuais direitos dos trabalhadores estão garantidos - manutenção dos atuais beneficiários (inclusive pais do empregado que já estão cadastrados), cobertura de procedimentos, rede credenciada e percentual de compartilhamento. Não haverá nenhum custo adicional, repasse ou mensalidade aos empregados.

- entrega matutina: a ECT já assumiu o compromisso de ampliar a entrega matutina, hoje realizada em três Estados.

- contratações: mais de 20 mil novos trabalhadores foram contratados do concurso público de 2011. A ECT continua contratando normalmente, pois ainda há cadastro de aprovados na maior parte do Brasil, com validade até 2014, e já trabalha na realização do próximo concurso.

Da Redação
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