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Presidente Dilma lamenta morte de Norma Bengell: "talento e coragem"

A presidente Dilma Rousseff lamentou a morte da atriz Norma Bengell nesta quarta-feira (9) – a atriz morreu nesta madrugada, vítima de complicações decorrentes de um câncer de pulmão. “Norma reunia talento e coragem em doses únicas. Ninguém que ainda hoje assiste filmes como Os Cafajestes, O Homem do Sputnik e A Idade da Terra fica imune ao seu magnetismo”, escreveu Dilma em nota oficial.

“Neste momento de tristeza, compartilho meus sentimentos com sua família, amigos e admiradores”, finalizou a presidente. Norma foi internada no último sábado (5) no Hospital Rio Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, e morreu por volta das 3h. O corpo da atriz será velado ainda hoje no Cemitério São João Batista, em Botafogo, a partir das 18h . A cremação está marcada para às 14h da quinta-feira (10) no Cemitério do Caju.
Veja a nota completa da presidente Dilma:

"Foi com pesar que soube da morte de Norma Bengell, uma das principais atrizes do cinema brasileiro. 

Norma reunia talento e coragem em doses únicas. Ninguém que ainda hoje assiste filmes como 'Os Cafajestes', 'O Homem do Sputnik' e 'A Idade da Terra' fica imune ao seu magnetismo.

Neste momento de tristeza, compartilho meus sentimentos com sua família, amigos e admiradores."

Carreira 
Nascida no Rio de Janeiro, no dia 21 de fevereiro de 1935, Norma Aparecida Almeira Pinto Guimarães d'Áurea Bengell teve um carreira sólida no cinema, mas também se aventurou na música e na televisão.

Foi imortalizada por ser a primeira atriz brasileira a apresentar uma cena de nu frontal, no filme Os Cafajestes (1962). Começou sua carreira em 1959, no longa O Homem do Sputnik, estrelado por Oscarito, em que encantou os espectadores com todo a sua sensualidade, em uma paródia bem sucedida da atriz Brigitte Bardot.

Depois, estrelou uma sequência de filmes, como Conceição (1960), Mulheres e Milhões (1961) e o renomado O Pagador de Promessas, dirigido por Ancelmo Duarte e baseado na peça homônima de Dias Gomes. Também esteve em algumas produções italianas como Una bella grinta (1965), de Giuliano Montaldo, e I cuori infranti (1963), de Victorio Caprioli e Giano Puccini. Em toda sua carreira, foram mais de 50 filmes.

A atriz também se aventurou como diretora. Sua primeira produção foi Eternamente Pagu (1988), mas a de mais destaque foi O Guarani (1996), baseada no romance de José de Alencar e estrelado por Márcio Garcia, Tatiana Issa, Glória Pires, Herson Capri, José de Abreu, entre outros. 

Em 2008, entrou para o casting da TV Globo, onde estrelou Deise Coturno no seriado Toma Lá, Dá Cá, de Miguel Falabella. Antes disso, já tinha participado das atrações Alta Estação (2006), Partido Alto (1984), entre outros.

Norma Bengell esteve presente também no mundo da música. Os primeiros sucessos foram A Lua de Mel na Lua  e E Se Tens Coração, que estava na trilha sonora de Mulheres e Milhões. Em 1959, lançou seu primeiro LP, Oooooh! Norma. O segundo viria apenas em 1977, Norma canta Mulheres.


Fonte: Terra
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