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Famílias vão ao IML e disputam corpo de homem que morreu afogado

A família de Cleiton Damasceno Alves Farias, 28 anos, vai, desde a última sexta-feira (11), ao Instituto Médico Legal (IML), na tentativa de tirar o corpo do jovem que morreu afogado no rio Poti estava desaparecido desde a última terça (8). Porém, o chegar no instituto, descobriu que outras pessoas já haviam reclamado pelo mesmo corpo, que seria de um homem desaparecido há dois meses. 

Caroline Oliveira/CidadeVerde.com
Foto de Cleiton, que seria o homem afogado encontrado no Poti


A mãe, a avó e a tia de Cleiton, aguardam documentos do Instituto de Identificação de que o corpo é do seu familiar. “Ele era epilético, tomava remédio controlado e sumiu do bairro Aeroporto. Não foi a primeira vez. Já tínhamos encontrado ele em Parnarama (MA), Timon (MA) e no Monte Verde, na Santa Maria. Desta vez o encontramos sem vida. Não tive nem coragem de reconhecê-lo, mas meus irmãos entraram e viram que era ele. Agora tem esta outra senhora que disse que o filho era dela”, descreve a dona de casa Maria Damasceno Alves Farias, mãe de Cleiton. 

Maria Damasceno

A auxiliar de serviços gerais Maria de Jesus Sousa Silva, tia de Cleiton, diz que entende não poder retirar o corpo por conta da reclamação da outra família. “O médico está na função dele de querer saber de quem realmente ele é parente. Mas a outra família só reconheceu pelo calção azul e meu marido e meu cunhado viram que, de fato, era o Cleiton. Estamos só esperando o documento para comprovar”, declarou.

Maria de Jesus

No IML, funcionários relataram que aguardam a chegada de pessoas da outra família com os documentos com as digitais para saber realmente de quem é o corpo.


Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho

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