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Firmino Filho reage e afirma que Agespisa faz papel "patético"

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O prefeito Firmino Filho (PSDB) fez duras críticas hoje (1º/11) ao envolvimento da Agespisa com investigação da Polícia Federal em relação à poluição dos rios Poti e Parnaíba e declarou que a companhia de saneamento faz papel "patético" diante da fiscalização da Arsete, agência reguladora dos serviços públicos do município.

As declarações foram dadas durante visita a obras de equipamentos esportivos no Planalto Uruguai, zona leste. Segundo o prefeito a Arsete tem feito as fiscalizações e a empresa já foi multada.

Renato Bezerra/Semcom

"Esse ano tivemos o PAC Saneamento e o PAC Pavimentação e o Piauí foi o único estado que não conseguiu nenhum centavo. Isso demonstra que a crise na Agespisa não é apenas financeira, mas gerencial. A empresa não consegue seque o dinheiro que está disponível. É um problema grave e que agora ganha conotações policiais. A coisa prioritaria para a cidade é que possamos reformar o atual sistema e algo precisa ser feito. A Arsete tem feito uma fiscalização e o papel da Agespisa tem sido patético, sequer manda as informações que a Arsete requer", criticou o prefeito.

Apesar do anúncio de investimentos feito pelo governador Wilson Martins (PSB), o prefeito não desistiu da ideia de municipalizar parte do sistema que abastece Teresina. Na semana passada, o governador confirmou que o governo conseguiu R$ 150 milhões para a construção da Estação de Tratamento de Água na região da Santa Maria da Codipi, zona norte. 

"Os investimentos são importantes. Acreditamos que a ETA da Santa Maria é importante, mas esse montante é insignificante. A Agespisa precisa investir R$ 1 bilhão para pagar suas dívidas. Esse dinheiro existe em Brasília, mas a Agespisa não tem condições de captação de dinheiro junto ao governo federal", analisou.

Leilane Nunes 
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