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Empresários de Teresina estão menos otimistas, aponta Fecomércio

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Os empresários do comércio de Teresina estão menos otimistas, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em parceria com a Fecomércio-PI, realizada em outubro. A pesquisa mede o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC).

A Confiança dos Empresários ficou em 136,7 pontos, numa escala que vai de zero a 200 pontos, onde acima de 100 caracteriza otimismo e abaixo deste valor a condição é de pessimismo.

A pesquisa é realizada mensalmente, em Teresina, entre 135 empresários do Setor do Comércio, estratificada entre bens duráveis e não duráveis.


De acordo com a última pesquisa, a confiança dos empresários caiu 1,3% na comparação com setembro deste ano. A queda foi maior entre os empresários das grandes e médias empresas (mais de 50 empregados): 4,4% abaixado do apurado em setembro, passando de 162, para 155,4 pontos.

Entre os empresários que revendem produtos não duráveis, como roupas e alimentos, foram apurados 138,7 pontos contra 144,1 pontos no mês anterior, resultando numa queda de 3,8%.

Já entre os comerciantes de bens duráveis (geladeira, TV, automóveis, fogão, etc) a pesquisa apurou aumento de 1,2% na confiança em relação às vendas. O levantamento contempla três cenários: a condição atual dos empresários, as expectativas e os investimentos para os próximos seis meses e o índice de investimento. Para os empresários, os resultados indicam piora na confiança provocado principalmente pelas condições atuais do comércio tendo em vista que o índice ficou muito abaixo.
 
Condição atual dos empresários

No item Condição Atual dos Empresários, a pesquisa registrou 115 pontos, ficando -2,6% abaixo do alcançado no mês passado (118,0 pontos). Os resultados indicam uma piora na visão do empresariado sobre as condições atuais do comércio, principalmente no sub índice “condição Atual da Economia” que foi registrado apenas 95 pontos, caracterizando pessimismo por se encontrar abaixo da linha de indiferença. O comerciante mostra-se preocupado com a situação econômica e financeira do consumidor que também teve queda no seu ritmo de compras no varejo atual.
 
Com 115,4 pontos, no momento, o setor comércio registrou queda de 2,62 em relação ao mês de setembro. Ao comparar com o ano passado, 45,2% dos empresários entrevistados responderam que a situação melhorou pouco. Apenas 17% dos empresários disseram que a situação melhorou muito.

Apesar dos dados, os empresários avaliaram positivamente suas empresas (134,6 pontos), muito embora tenha havido queda de 1,54% com relação ao mês de setembro.  

Expectativas

As expectativas para os próximos seis meses foram as mais bem avaliados. Está relacionada à crença de que o governo volte a adotar novas medidas de estímulo ao consumo. O otimismo atingiu 167 pontos. O cenário mostra que o empresário deixa de vender hoje e espera para ver a situação no futuro, principalmente no comércio e nas empresas.

Mas nas avaliações sobre a economia, os empresários estão menos otimistas. A pesquisa apurou expectativa (-2,29%), saindo de 166,2 para 162,4 pontos.
Com relação ao ano passado, ao avaliarem o setor Comércio 57,7% dos Empresários do ramo disseram que a situação melhorou muito, enquanto que 31,7% afirmaram que melhorou pouco.

As expectativas do empresário com a própria empresa aumentaram 0,69% em relação a setembro, alcançando 176 pontos. O aumento foi mais intenso para os empresários das médias e grandes empresas, com índice de 181 pontos.
 
Índice de investimento

O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) registrou declínio de 1,4%, variando de 128,6 para 126,8 pontos de setembro para outubro.

Sobre a expectativa de contratações, 24,8% dos comerciantes do setor desejam aumentar muito o número de empregados, enquanto que 62,8% preferem aumentar pouco o quadro de pessoal. Para as Empresas de maior porte o percentual dos empresários que desejam contratar muito para o fim do ano é de 50% e a proporção dos que querem contratar pouco é de 25%.

A pesquisa avalia ainda o otimismo dos empresários em relação ao nível de investimento no longo prazo (aquisição de máquinas e equipamentos para as empresas).  O índice é de 128,7 pontos e estão 4,17 % abaixo dos 134,3 ocorridos no mês anterior. A intenção do empresário de investir em longo prazo é muito maior para 12,8% e pouco maior para 60,8%.

Quanto aos investimentos em curto prazo, 61,1% dos empresários declararam na pesquisa que os seus estoques estão adequados, enquanto que 17,5% avaliaram os estoques acima do adequado. O otimismo da situação atual dos estoques mostra uma queda sobre o mês de setembro, de 12,03% nos estoques de Não Duráveis e aumento de 14,12% dos produtos Duráveis,  

Da Redação
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