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Expectativa de entrada de recursos no País faz dólar cair 1%

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Expectativas de entrada de recursos externos no País levaram o dólar a cair pouco mais de 1% ante o real nesta sexta-feira (22), após a moeda dos Estados Unidos disparar na véspera.

A moeda americana recuou 1,05%, para R$ 2,2830 na venda, chegando a bater R$ 2,2795 na mínima do dia e R$ 2,3175 na máxima. Na sessão anterior, a divisa saltou 1,64%. Segundo dados da BM&F, o volume financeiro ficou em cerca de US$ 1,2 bilhão.

As expectativas de entrada de dólares eram alimentadas pela informação de que a Shell avalia usar recursos do exterior e do caixa no Brasil para pagar a parte que lhe cabe no pagamento do bônus de assinatura de Libra.

O bônus, no valor total de R$ 15 bilhões, deverá ser pago pelo consórcio vencedor da licitação, formado por Petrobras, a francesa Total, a anglo-holandesa Shell e as chinesas CNPC e CNOOC no final deste mês.

O leilão de concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins, realizado mais cedo, também contribuiu para a queda da divisa dos Estados Unidos nesta sessão.

Ao todo, o leilão somou R$ 20,8 bilhõess que serão pagos pelas empresas vencedoras em vários anos. No entanto, os consórcios são liderados por empresas brasileiras e uma parte será bancada pela estatal federal Infraero.

Também ajudaram no movimento de queda do dólar as atuações do Banco Central. Nesta manhã, a autoridade monetária deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias com venda de até US$ 1 bilhão com compromisso de recompra em 4 de fevereiro de 2014 pela taxa de R$ 2,329400.

E ainda realizou o sétimo leilão de swap tradicional para rolar os vencimentos de 2 de dezembro, colocando a oferta total de 20 mil contratos. Com as sete operações, o BC já rolou 68,5% do lote total.

No início da sessão, o dólar chegou a registrar leve alta ante o real, com investidores especulando sobre a possível retirada dos estímulos monetários dos Estados Unidos em breve.

A ata da última reunião do Federal Reserve, banco central americano, divulgada na noite de quarta-feira (20), deu novos sinais de que o Fed pode começar a cortar seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões mensais em uma de suas próximas reuniões, o que pode enxugar a liquidez nos mercados globais.

Fonte: IG
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