Os anos de 2012 e 2011 foram muitos prejudiciais para o verde de Teresina. Por conta do fraco período de chuvas e da falta de uma manutenção adequada, cerca de 2 mil árvores acabaram morrendo.
Preocupado com essa realidade, ao assumir a administração municipal, o prefeito Firmino Filho determinou que fosse formado o “Grupo de Arborização”, composto por integrantes das superintendências de desenvolvimento urbano e das secretaria de Planejamento, Desenvolvimento Urbanos e Habitação e Meio Ambiente. “A partir de mês de abril deste ano participamos de reuniões e determinamos nossas metas de acordo com o que cada um destes órgãos havia planejado em seus setores. Um exemplo foi a recuperação da Av. Ulisses Guimarães, no Promorar, onde, além da obra, fizemos todo o ajardinamento e arborização”, explicou Clóvis Júnior, coordenador do grupo.
Nestes primeiros noves meses de atividades, o Grupo de Arborização realizou a arborização e rearborização de 15 avenidas de Teresina, sendo que em nove delas aconteceu o transplantio e em seis, o plantio de mudas.
Foram beneficiadas ainda mais cinco praças, sete parques, nove áreas verdes, escolas e outros órgãos, em todas as zonas da cidade, totalizando aproximadamente 4,5 mil mudas de plantas. Também são exemplos de avenidas que receberam novas áreas, a Av. Maranhão, na zona Sul, a Av. Sérgio Motta (Norte), entre outras. O grupo tem sempre trabalhado com plantas nativas da região, como o “Caneleiro”, os “Ipês”, o “Oiti” e o “Gonçalo Alves”.
Segundo o coordenador, o objetivo geral do grupo, a princípio, foi a recuperação destas 1 mil árvores que havia morrido, mas já existe um Plano Diretor de Arborização que prevê o plantio de 300 mil mudas até o ano de 2016. “Já vamos começar 2014 com essa meta de voltar a massificar a questão do verde de Teresina. Recuperamos seis carros pipas e toda estrutura de manutenção destas árvores, seja nas avenidas, praças ou áreas verdes”, disse.
Além disso, em 2103 foram distribuídas e doadas mais de 40 mil mudas, seja nos três viveiros da Prefeitura (Sul, Leste e Centro/Norte) ou através de ações em parcerias com escolas, faculdades, associações de moradores e outros órgãos.
Nos viveiros, por exemplo, cada pessoa tem direito a até 10 mudas. “Fazemos essa distribuição gratuita, mas de forma orientada, ou seja, mostrando as que são mais indicadas, dependendo do local e objetivo da pessoa”, concluiu Clóvis.
Da Redação
