O período chuvoso é sempre um alerta para aumentar os cuidados com as doenças respiratórias, por essa razão a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) reforça protocolos para cuidados que podem prevenir complicações de pneumonias, gripes e outros casos que aparecem pela intensificação da circulação dos vários tipos do vírus respiratórios. 

 

Em Teresina há nove unidades sentinelas para acompanhamento de pessoas que procuram a rede municipal com sintomas de gripe, especialmente para os casos em que os pacientes apresentam cansaço e falta de ar, sintomas que exigem uma avaliação mais criteriosa. O paciente pode procurar qualquer unidade de saúde da rede municipal, que faz a avaliação e o monitoramento permanente para a gripe sazonal, que pode evoluir  para os casos graves de influenza.

 

A rede pública e privada de saúde da capital estão preparadas a partir dos protocolos do Ministério da Saúde, inclusive com orientações para o uso do medicamento oseltamivir (tamiflu) para os pacientes de risco, como gestantes, doentes crônicos, idosos e crianças menores de dois anos e, especialmente, para os pacientes que tiverem um agravamento dos sintomas da gripe, como dificuldades para respirar.  Em casos assim os médicos identificam a necessidade de administrar o remédio e fazem indicação da internação.

 

De janeiro a dezembro de 2013, dos quase 23 mil casos de gripe acompanhados pelos serviços de saúde da capital, 85 foram de pacientes que passaram por internação. Segundo Ricardo Brito, técnico da vigilância epidemiológica da FMS, foram realizadas coletas de material para análise desses pacientes e a partir disso 22 casos foram confirmados para Influenza, sendo 12 de H3N2, oito de H1N1 e dois de Influenza B. 

 

“Nesta época do ano já é esperada a circulação dos vírus respiratórios que se registram entre os meses de fevereiro a agosto, período de sazonalidade da gripe”, reforça Brito. Nos primeiros dias de 2014 a Vigilância epidemiológica da FMS manteve o monitoramento das síndromes respiratórias frente à circulação desses vírus. Até agora não há confirmação de vírus respiratórios de quatro casos investigados de 25 de dezembro de 2013 até hoje (07), que tiveram complicações e exigiram internação dos pacientes.