O presidente da escola de samba Skindô, Jamil Said, ainda não obteve uma resposta sobre a proposta de repasse financeiro que fez à Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. A fundação ofereceu R$ 50 mil para cada escola e três aceitaram.
Jamil afirma que a verba não é suficiente e fez uma outra proposta, que ele prefere manter sob sigilo. "Hoje não consegui falar com o Lázaro do Piauí [presidente da fundação]. Mas espero que segunda feira a gente consiga conversar", explica.
Com a ajuda de R$ 50 mil, a ideia é que as escolas possam complementar seu orçamento com patrocínios de empresas privadas. Porém, Jamil afirma que os donos de empresas alegam que desconhecem que haverá Carnaval em Teresina e acabam sem querer investir.
"Fui procurar algumas empresas e levei não de quase todas. Somente uma disse que poderia ajudar cedendo espuma. Os empresários sempre dizem que não sabem se vai ter Carnaval e que isso não dá retorno. Eles debocham dizendo que nem sabem se vai ter Carnaval, que não veem ninguém falando sobre isso", diz.
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Leilane Nunes