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Ciro: "aliança PSB e PMDB é barganha política das antigas”

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O senador pelo Piauí, Ciro Nogueira (PP), analisou que o acordo político fechado entre PSB e PMDB no Estado é retrocesso e representa “teia” política por acordo de cargos. A declaração foi dada durante entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (13).

Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

“É um tipo de barganha política das mais antigas que se faz no Piauí. O ‘blocão’ quer amarrar a troca de cargos. Mas acredito que o povo do Piauí não aceita mais a prática de ‘blocão’. Aprendi isso em 2012 quando o governador apoiou o Elmano”, disse o senador.

Para o parlamentar, a palavra de ordem das eleições de 2014 será “coerência”. Neste aspecto ele também comentou a reunião de Wilson Martins e Sílvio Mendes, adversários diretos em 2010. O atual governador pode ser candidato ao Senado na chapa com o tucano.


“Vê o Sílvio ao lado do Wilson após tudo que aconteceu não é natural. Fiquei muito surpreso, mas acredito que o ex-prefeito deve ter as razões dele. Mas, ao meu ver, essa não é uma aliança coerente”, opina Ciro Nogueira.

Durante a entrevista, ele também reafirmou que seu compromisso em 2014 é com o projeto defendido pela presidenta, e candidata natural a reeleição, Dilma Rousseff. A aliança se estende no Piauí para o candidato que melhor represente a chefe do Executivo nacional.


“Por enquanto esse nome é do senador Wellington Dias”, explica.

Desistência de Zé Filho 
Ciro Nogueira revelou que ficou confuso com a desistência prévia do atual vice-governador a uma possível candidatura a reeleição. Para ele, Zé Filho não “decolou” porque não contou com o apoio de Wilson Martins.


“Vice tem que estar em total sintonia com o governador. Quando o Wilson foi eleito a gente percebeu que ele teve total apoio de Wellington Dias. Isso não aconteceu com o Zé Filho. Ele ficou marginalizado no governo”, defende o senador.

Futuro da aliança PSB e PMDB
“O governador precisava de um fato novo para mudar o discurso e se firmar como candidato ao governo. Do jeito que estava, ele teria que cumprir responsabilidade com seu partido nacional. Acho que essa aliança é prematura. Muita coisa vai ocorrer. A questão nacional é forte. Acho difícil o Aécio e o Eduardo não aceitarem ter palanques próprios no Piauí”, disse.


Lívio Galeno
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