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Operação Depeculatus: presos podem ter bens sequestrados pela Justiça

A delegada Laura Monteiro, titular do 24º Distrito Policial (Renascença), não descartou que bens dos envolvidos na Operação Depeculatus, deflagrada nesta segunda-feira (13). Ao investigar o desvio de produtos de almoxarifado do Tribunal de Justiça, a polícia estranhou os bens de um policial militar, que seriam incompatíveis com sua renda. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
Refrigerador está entre os itens apreendidos na casa de um dos presos

De acordo com a investigação, o subtenente Givaldo Araújo da Silva, chefe do depósito do bairro Redonda, zona Sudeste de Teresina (PI), foi chamado a prestar esclarecimentos durante a investigação. Na ocasião, a polícia estranhou os bens do policial, que tem 28 anos de corporação e há dois estava na chefia do depósito.

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Bens já foram apreendidos na casa de alguns dos acusados. Na residência de José Luiz Alves de Sousa, o "Caçote", prestador de serviços acusado de ajudar o subtenente Givaldo, foi encontrado até um refrigerador ainda embalado. 

Coronel Ricardo e delegada Laura 

Na ação, quatro carros usados para transportar os produtos desviados do depósito foram apreendidos, entre eles um Astra e uma Hilux.

O coronel Ricardo Lima, da corregedoria da Polícia Militar, informou que o subtenente Givaldo já foi preso em quartel da PM. Ele irá responder por crime de peculato, além de um processo administrativo que poderá o expulsar da PM. O corregedor não soube precisar há quanto tempo o policial é cedido para serviços no Tribunal de Justiça. 

No total, cinco pessoas foram presas. Os demais envolvidos poderão responder por receptação qualificada. 


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Fábio Lima
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