As cirurgias para correções de orelhas grandes ou pequenas devem ocorrer quando as crianças atingem seis ou sete anos. Segundo o cirurgião plástico, Daniel Fabiano, essa é idade que as cartilagens param de que crescer e dá para se ter uma ideia de como essa parte do corpo vai ficar até a idade adulta.
“Essa é uma idade boa, até para evitar as maldades que começam e possam prejudicar o psicossocial da criança”, destacou o cirurgião.
Ele garante que a cirurgia é de baixa complexidade. “É uma cirurgia rápida, com anestesia local, que dura cerca de duas horas. Mexe na cartilagem e na pele para esculpir, mas no mesmo dia o paciente pode voltar para casa e o resultado sempre supera o molde feito no computador”, explica Daniel Fabiano.
Por ser uma cirurgia simples, o cirurgião afirma que por conta dessa baixa complexidade, é considerada uma das cirurgias plásticas mais baratas, porém normalmente o SUS e os planos de saúde não cobrem as despesas.
“Por ser uma cirurgia estética raramente o SUS não cobre, a não ser que seja feito em centros especializados e haja outras deformidades. Porém é uma das mais baratas e não dói”, ressalta.
Uma dica dada pelo médico para tentar evitar que a orelha fique de abano, é observar no bebê recém-nascido se ele possui e se tiver colocar uma faixinha para tentar evitar. “Nessa fase a cartilagem ainda está flexível e pode segurar principalmente nas mulheres”, sugere Daniel Fabiano.
Ele enfatiza que as anormalidades são estritamente genéticas, a não ser que pratique algum esporte como MMA que força a cartilagem chegando a quebra-la.
Caroline Oliveira
