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Violência de "torcedores" ameaça o Campeonato Paulista

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Antes do jogo Corinthians 1 x 2 Ponte Preta, membros de uma torcida chamada organizada do Clube do Parque São Jorge invadiu o Centro de Treinamento, aplicou gravata em jogador e até teria ameaçado "quebrar as pernas de Pato e Emerson". Todos no clube ficaram temendo o pior. Em outras temporadas jogadores abandonaram o elenco corinthiano, com medo de serem vítimas da ira de tais elementos. Invasão de campo, invasão de vestiários, pedradas em ônibus já aconteceram.



As lutas entre torcedores têm sido de uma violência impressionante, inclusive com mortos,também aqui no Nordeste.

O jornalista Nílson Ribeiro, no portal Futebol Interior, afirmou que:

- Corinthians refém da torcida. Futebol refém de criminosos. Até quando ?

E disse mais o jornalista:

- Realmente me entristece essa situação. Primeiro pela condição dessas pessoas, vivendo um verdadeiro inferno e levando muíta gente, jovens ainda, para o mesmo caminho. Mas também  pela condição dos grandes clubes, que se tornam refém da pior espécie de ser humano, aquele capaz de qualquer atrocidade pelas razões mais levianas.

O jornalista afirmou que "não tenho coragem de ir aos estádios". E completou:

- Hoje em dia tenho receio de assistir os jogos em casa, ao lado dos meus filhos, porque posso expor minha família a cenas grotescas de violência dentro e fora de campo.

É isso aí. E há anos as autoridades dizem que "serão adotadas medidas drásticas imediatamente". Só conversa. A cada dia o futebol perde muito do seu encanto por causa desse tipo de gente nos estádios, brigando por seus interesses pessoais, que nada têm a ver com amor aos clubes. Aliás, os clubes é que são punidos com perdas de mando de campo, o mesmo acontecendo com a imprensa, comércio, jogadores etc.

Até mesmo aqui no Piauí uma "organizada" do River vive aprontando e não acontece nada. Após os fatos registrados no jogo River 0 x 0 Parnahyba, foram realizadas reuniões, reuniões,anunciadas providências imediatas. Uma semana depois a mesma "organizada" estava em Piripiri com suas faixas e tudo mais.

A única medida realmente tomada foi levar os cronistas esportivos para o meio dos torcedores na rua Jônatas Batista, cenário de muitas brigas. Brasil afora, profissionais da imprensa esportiva têm sido vítimas de reações de torcedores tomados por desejo de "vingança" por resultado negativo para sua equipe. Os relatos estão aí nas páginas de revistas, jornais e internet.

É grave a situação do futebol brasileiro.


Dídimo de Castro
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