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COI confirma que classe Star não estará no Rio/2016

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta quinta-feira que a classe Star está mesmo fora do programa dos Jogos do Rio/2016. A oficialização veio com a divulgação dos critérios de classificação para a Olimpíada, o que fecha qualquer possibilidade de inclusão de novas classes, uma vez que, para isso, seria preciso alterar regras que já estão em vigor.

A classe Star é a mais tradicional do programa da vela - estava nos Jogos desde a edição de Los Angeles, em 1932. Na tradição vencedora do Brasil na modalidade, garantiu seis medalhas olímpicas: dois ouros, uma prata e três bronzes. Robert Scheidt, na parceria com Bruno Prada, foi ao pódio em Pequim/2008, e Londres/2012.

A exclusão da Star foi definida pelo conselho da Isaf em 2011. Em seu lugar, entrou a classe 49er FX, em que as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze foram vice-campeãs mundiais este ano e atualmente lideram o ranking mundial.

Desde então, a presidência da Isaf mudou (o novo dirigente é favorável à manutenção da Star), e atletas fizeram pedidos públicos para a reintegração da classe. Além disso, há um desejo brasileiro para que a classe mais vencedora do País esteja nos Jogos do Rio. Até a presidente Dilma Rousseff entrou na jogada.

Mas a decisão do Comitê Executivo do COI, reunido em Sochi, foi por manter a decisão tomada em 2011. Assim, as classes olímpicas para 2016 são: RS:X, Laser, 470 e 49er tanto no masculino quanto no feminino (entre as mulheres os nomes oficiais são Laser Radial e 49er FX), a Finn só no feminino e a Nacra 17, estreante, como classe mista, obrigatoriamente de um homem e uma mulher.

O Brasil tem uma vaga garantida em cada classe e cabe à CBVela indicar os critérios para a escolha do representante do País em cada barco - ela já indicou que a seleção terá critérios subjetivos.

O Campeonato Mundial de Santander (Espanha), ainda este ano, vai distribuir 138 vagas para a Olimpíada. Outras 47 virão dos Mundiais das classes em 2015 e as demais 75 serão apontadas a partir de campeonatos continentais, uma novidade no sistema de classificação olímpico da vela. Cada país pode ter apenas um barco por classe.


Fonte: Estadão
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