O Hospital Universitário abriu, na manhã desta quinta (13), cinco novas vagas de UTI. O anúncio ocorreu após o desabafo do presidente da Fundação Hospitalar de Teresina, Aderivaldo Andrade, sobre a situação do HUT, que coloca pacientes em espaços restritos, sem equipamentos adequados para atender à demanda.

De acordo com o secretário de Saúde do município, Noé Fortes, a autorização para o funcionamento dos novos leitos partiu dos órgãos de saúde do Estado, município e do Ministério Público etem validade de três meses. 

"Agora, como as secretarias e Ministério Público autorizam por três meses para que eles possam ter tempo necessário para fazer adequação do espaço e ao final teremos mais 15 leitos", estima Noé Fortes. 

As vagas serão destinadas a minimizar o problema do HUT, que possui uma lista de pacientes a espera de atendimento. "O HU não está cumprindo com seu papel. É um hospital novo com três UTIs. É uma situação dramática, é uma brincadeira de mal gosto o que estão fazendo", afirma Aderivaldo Andrade.

O presidente da FHT alertou também para a situação do Hospital Getúlio Vargas, onde uma reforma da UTI se arrasta por seis anos. Nos corredores e em salas enfermarias desativadas, equipamentos que deveriam estar sendo usados se amontoam, cobertos por lonas. 

O HGV atende pacientes que já passaram por cirurgias, na maioria ortopédicas, vindos do HUT, e do interior do Estado. Segundo o diretor, Carlos Iglezias, o hospital está completamente ocupado, nos seus 326 leitos.

"Eu desafio a qualquer médico ou jornalista a percorrer os leitos para comprovarem que são subutilizados. Temos cinco doentes aguardando vagas. Nossos leitos estão permanentemente ocupados. Existe fila de espera para UTI como se doente que precisasse de UTI pudesse ficar em lista de espera", relata.

Acompanhe o caso

Joelson Giordani (da TV Cidade Verde)

Leilane Nunes (da Redação)

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