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Peritos afirmam que Fernanda Lages se jogou sentada do prédio

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Peritos das polícias civis do Distrito Federal e Piauí que realizaram as diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual sobre a morte da estudante Fernanda Lages, entre elas, a autópsia psicológica, também fizeram a reconstituição da queda da estudante do prédio do Ministério Público Federal, apesar de não ter sido pedida pelos promotores. 

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Uma agente da Polícia Civil piauiense foi utilizada para subir na mureta do prédio de seis andares, assim como Fernanda teria feito para cometer o suicídio. O perito Marcelo Nunes, do Distrito Federal, afirmou que foi colocada uma pomada na agente, quando ela tentava subir. 

De acordo com o perito, as manchas deixadas pela pomada foram parecidas com as marcas encontradas após a morte da estudante, através de comparações fotográficas, inclusive com as marcas da sapatilha.


Ele afirma que Fernanda teria “cavalgado” antes de subir na mureta e teria se jogado sentada, já que ninguém consegue ficar em pé no local. 

Dois bombeiros homens tentaram ficar em pé e não conseguiram, a policial também não conseguiu e nem mesmo o perito conseguiu ficar em pé na mureta. 







Sobre testemunhas 

O perito conta que o relato das duas testemunhas que disseram ter visto Fernanda em frente ao prédio do Ministério Público Federal, horas antes dela ter sido encontrada morta, não foram levados em consideração, por não apresentarem credibilidade e por terem contradições, principalmente em relação ao tempo de que ocorreu a morte.


Segundo Marcelo Nunes, o relato da testemunha A de que havia três pessoas era mentiroso e o da testemunha B, de que eram somente duas mulheres na frente do prédio, não bateram com o horário, já que nesse momento, Fernanda estava na boate. Ele afirma que poderia até ter duas mulheres em frente ao prédio, mas que elas não tinham relação com o caso Fernanda Lages. 




O delegado James Guerra, que participou da coletiva, declarou que a será confeccionado um relatório destas diligências e entregue ao Ministério Público Estadual. “Vamos aguardar se o Ministério Público vai concluir o caso ou se vão pedir outras diligências. Sempre estivemos tranquilos e agimos com transparência. Queremos acrescentar que nos solidarizamos com a família”, finalizou.


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Flash de Carlos Lustosa 
Redação Caroline Oliveira
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Tags: ferna