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Após surto no Ceará, Teresina dará vacina contra o sarampo

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A Prefeitura de Teresina promove ainda este mês uma intensificação no atendimento das salas de vacina para imunizar as crianças entre seis meses e menores de cinco anos contra o sarampo. A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, com o propósito de conter o surto da doença que já atingiu estados como Pernambuco, Paraíba e Ceará.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) recomenda pais e responsáveis para que levem seus filhos de seis meses a menores de cinco anos para tomar a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. “A vacina deverá ser administrada indiscriminadamente nas crianças dessa faixa etária, ou seja, até quem já tomou a vacina deve tomar novamente”, recomenda o presidente da FMS Luiz Lobão.


As doses da tríplice viral estão disponíveis gratuitamente em todas as salas de vacina do município de segunda à sexta-feira. A partir deste final de semana elas serão disponibilizadas nas salas de vacinas dos hospitais de Teresina como forma de oportunizar o acesso de crianças que possuem pais que não podem levá-los no decorrer da semana. Essa alternativa valerá neste e no final de semana seguinte, que antecede o carnaval.

Teresina não apresenta casos de sarampo autóctones (ou seja, contraídos na própria cidade) desde 1999. Porém, no ano de 2013, o Ministério da Saúde registrou 200 casos confirmados da doença no país, dos quais 190 ocorreram na região nordeste. Em 2014, foram registradas 61 ocorrências no estado do Ceará, e mais quatro em Pernambuco. “Cerca de metade destes casos ocorreram entre crianças menores de um ano de idade, grupo que, em situação de normalidade, não tem recomendação da vacinação de rotina nos serviços de saúde”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba. Este é o motivo para a escolha da faixa etária, considerada de maior risco para a disseminação da doença.

A DOENÇA

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas ao espirrar, tossir, falar ou respirar. Seus sintomas são febre alta, coriza, conjuntivite e pequenos pontos vermelhos na pele, mas ela pode evoluir com complicações como otite média com possibilidades de pneumonias, meningite e sequelas graves.

“Ao surgir algum dos primeiros sinais, a recomendação é procurar de imediato os serviços de saúde, pois a investigação precisa ser feita nas primeiras 24 horas para que possamos realizar o bloqueio caso se confirme a suspeita da doença”, alerta Lobão.  “A vacina é a principal forma de prevenção da doença. É preciso estarmos atentos”, finaliza.



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