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Estupro de bebê: delegado confirma exames em três para investigar

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O pai, um amigo da família e uma terceira pessoa foram submetidos a exame no Instituto Médico Legal e serão investigados pelo estupro de um bebê de dois meses do sexo feminino em Teresina. O caso que está sendo investigado pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente e Conselho Tutelar e chocou pela descrição de como a criança teria sido vítima do abuso. 

Delegado Farias

O pai e a mãe da criança, que tem 18 e 13 anos respectivamente, foram ouvidos na manhã desta quinta-feira na DPCA e estão colaborando com a investigação. Para a Polícia, todos são suspeitos pelo abuso até o momento. De acordo com o delegado Evaldo Farias, gerente de polícia especializada da Polícia Civil afirmou que todas as pessoas apontadas pela família que tiveram contato recente com o bebê serão investigadas.

"As pessoas que foram apontadas pelos pais e tiveram acesso a criança vão passar pelo exame onde a gente colhe material genético que vai conduzir a prova que leva a vítima. Com certeza não vai tardar muito e com certeza no laudo genético vai ser definida a autoria. A precisão é perfeita", garantiu o delegado.

A denúncia foi feita pelo conselho tutelar e o crime pode ter acontecido na madrugada de segunda para terça-feira na zona Leste da capital. A criança foi submetida a exames que constataram o abuso e está protegida em um abrigo na zona Norte. As equipes médicas precisaram de apoio da coordenadora do SAMU para fazer a análise das denúncias durante os exames.

Conselheiro tutelar Djan Moreira acompanha o caso

O pai e a mãe da criança não terão acesso a ela até o fim da investigação já que existe a possibilidade ainda de crime por negligência. Os ferimentos detectados são graves e não foram superficiais.

Para o conselheiro tutelar Djan Moreira, este é um dos casos recentes que provocou maior impacto pela idade da vítima. "Estamos todos chocados. Não só eu como conselheiro não só eu como conselheiro mas a perita também ficou sem saber o que fazer diante disso é um monstro. É  a primeira vez que chegamos a um caso assim tão lastimável", pontuou o conselheiro.

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Rayldo Pereira
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