O professor de inglês e músico Moisés Barros da Silva, 28 anos, preso acusado em flagrante após policiais encontrarem uma plantação de maconha em sua casa, será transferido para um presídio nesta segunda (17). 

Moisés é acusado de cultivar uma espécie adulterada de maconha, conhecida como skunk ou supermaconha. A droga foi desenvolvida em laboratórios holandeses. Ela é resultado de cruzamentos de espécies diferentes de plantas do mesmo gênero (Cannabis sativa, Cannabis indica e Canabis ruderalis), cultivada de forma diferente para obter uma concentração maior de THC (tetrahidrocannabinol). O teor é 100% superior ao da maconha comum.

Segundo o delegado Willame Moraes, coordenador da Delegacia de Entorpecentes, os pés de maconha encontrados na casa do acusado, localizada no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, foram periciados.

Após ser conduzido para a delegacia, Moisés prestou depoimento. O delegado disse ainda que consumidores da droga foram ouvidos e confirmaram que compravam a droga com o acusado. Um irmão de Moisés, que havia sido detido para averiguação, também prestou depoimento e foi liberado.

"Pegamos depoimentos de usuários que comprovaram que compravam com ele. O irmão contou que sabia que ele plantava e disse que estava lá na casa somente para pegar uma carona com o Moisés", contou o delegado.

O inquérito tem prazo de 30 dias para ser finalizado, podendo se estender por mais 30 dias. 

Moisés está preso em uma delegacia de Teresina e será transferido nesta segunda para a Casa de Custódia ou para a penitenciária Irmão Guido.

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Leilane Nunes