O presidente do Conselho Regional de Medicina no Piauí, Emmanuel Augusto de Carvalho Fontes, se posicionou favorável a reabertura do pronto-socorro do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para atendimento de urgência e emergência.
Foto: Yala Sena
A proposta, apresentada pela prefeitura de Teresina, está causando polêmica. O governador Wilson Martins classificou como "erro estratégico" a volta do atendimento de urgência e emergência no HGV.
"O HUT está sobrecarregado e no limite de atendimento. Isso devido a vários fatores como o grande número de pacientes vindo do interior e de outros estados. A situação está caótica", afirmou o presidente.
Emmanuel Fontes ressalta ainda que o debate não pode ficar no "oba oba" e precisa ter dados técnicos. "Temos que parar de resolver problemas na saúde com oba oba. Tem que haver análise técnica. A volta do pronto-socorro ao HGV acho que seria uma alternativa, mas que não pode ir além da sua capacidade. Não pode é ficar um contra o outro", acrescentou.
Reação a Fábio Novo
O presidente do CRM criticou as declarações do deputado estadual Fábio Novo (PT) de que os médicos cubanos é que estão fazendo a diferença em municípios do Piauí. Ele afirmou ainda que a prefeitura de Corrente teria oferecido salário de R$ 30 mil e mesmo assim não houve contratação de médicos.
"É uma declaração irreal, inconsistente e que não é verdadeira. Ou o deputado não sabe o que está dizendo ou não conhece a realidade dos municípios", criticou.
O Conselho fez um levantamento da folha de pagamento da prefeitura aos médicos e constatou que o salário líquido pago é de R$ 6.500, enquanto o médico cubano ganha R$ 10 mil.
Para o CRM a realidade é diferente do discurso "demagógico e inverídico" do deputado Fábio Novo uma vez que ocorre o inverso.
O CRM realizou caravana e visitou vários hospitais regionais do interior e constatou falta de estrutura nos locais.
Flash de Yala Sena
Rayldo Pereira (Da Redação)