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Municipalização do abastecimento depende de Zé Filho, diz deputado

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O contrato estabelecido entre a Agespisa e a prefeitura de Teresina será revisto. O presidente da companhia de saneamento, José Augusto Nunes, contratou uma empresa de consultoria para fazer um estudo acerca do contrato e saber quais metas poderiam ser atingidas pela Agespisa. Segundo o deputado Tadeu Maia Filho (PSB), a ideia é rever esse contrato. Porém, o futuro desse contrato e da proposta de municipalização vai ser decidido pelo futuro governador Zé Filho (PMDB).

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

O atual governo contesta a proposta feita pelo prefeito da capital, Firmino Filho (PSDB), de municipalizar parte do serviço de abastecimento. Para o deputado Tadeu Maia, a proposta de municipalização não faz sentido, já que o governo do Estado está fazendo investimentos de R$ 50 milhões na construção de duas Estações de Tratamento de Água. 

A questão será discutida diretamente entre Zé Filho e Firmino Filho. Porém, o parlamentar não acredita que essas discussões já tenham começado, como as questões relativas ao Hospital Getúlio Vargas e a saúde de Teresina. "Ele [Zé Filho] é o gestor, é o cabeça da administração e do processo eleitoral. Cabe a ale decidir se vai fazer a parceria com a prefeitura para fazer a municipalização. Tenho quase certeza que o governador Zé Filho ainda não teve esse tipo de conversa com o prefeito", comentou.


Já o deputado Luciano Nunes (PSDB) concorda que a municipalização é a solução mais adequada, já que a Agespisa não cumpriu as metas estabelecidas no contrato, assumiu que não tem condições e não consegue sequer se credenciar para receber a verba disponibilizada pelo governo federal para investimentos. 


"As dificuldades são assumidas pela própria Agespisa. [...] O que se questiona hoje é a capacidade da Agespisa. No governo federal não existe problema com dinheiro para saneamento. O dinheiro às vezes vem e a Agespisa não consegue nem sequer gastar. Há problemas de judicialização, de projetos. Não há como apontar o erro. Temos é uma capital e apenas 17% da população assistida pelo esgotamento e problemas sérios com abastecimento. O ex-presidente Antonio Filho reconheceu e a proposta de subdelegação foi um atestado de que a empresa não tem condições. O aporte de hoje é R$ 50 milhões que está sendo feito. Mas estima-se que o necessário para sanear a empresa seja R$ 1 bilhão", afirmou o tucano.

Leilane Nunes
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