Um dos elevadores do mirante da Ponte Estaiada está sem funcionar. O problema ocorreu no final do ano e até o momento nenhuma empresa foi contratada para solucionar. O mirante é o complexo turístico mais visitado de Teresina. Somente nos finais de semana, cerca de 600 pessoas passam por lá.
O secretário municipal de Economia Solidária, Olavo Braz, explica que a demora para restabelecer o funcionamento do elevador se deve pela falta de peças de reposição no mercado. As peças só são encontradas em São Paulo ou Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o gestor, há demora decorrente do processo licitatório para a contratação de uma empresa. "Nenhuma empresa, por maior que seja, tem peça em estoque. Tudo é buscado em São Paulo ou no Rio. Há a questão da legalidade. Para colocar os equipamentos para funcionar tem todo um arcabouço burocrático. Temos que consultar a legislação para aquisição das peças, consultar a Procuradoria do Município, depois o processo vai para a Controladoria, envia o contrato para a empresa, que funciona em Fortaleza (CE), e só depois é liberada a primeira parcela e depois os técnicos da empresa vêm fazer o serviço", explicou em entrevista ao Jornal do Piauí.
Olavo esclareceu também que os elevadores do mirante funcionam em sistema binário: enquanto um sobe o outro desce. Como um está com problemas, o outro ficou sobrecarregado durante todo esse tempo, forçando o funcionamento. Por isso, se as peças têm vida útil de 10 anos, esse tempo foi diminuído pela metade.
O prazo para o retorno do funcionamento de um dos elevadores é três meses. Porém, o funcionamento pleno dos dois equipamentos só será possível em seis meses.
Leilane Nunes
