Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$204 bilhões; renda média per capita 80% da média nacional; população estimada em 5 milhões de habitantes, tendo 3,6 milhões em pleno emprego formal: este é o cenário socioeconômico projetado para o Piauí 2050 com a elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (PDES).
O documento será entregue pelo governador Wilson Martins à população piauienses em solenidade nesta quarta (02).
Os setores da economia que devem ter mais destaque no mercado são o agronegócio, mineração, energias renováveis, turismo e infraestrutura. Juntos, eles devem injetar cerca de R$ 65 bilhões, contemplando 46 projetos produtivos.
Somente em infraestrutura e logística, são estimados R$ 42 bilhões, em aplicações para a construção da ferrovia Meio Norte Brasileiro, que, por sua localização privilegiada, interessaria não apenas ao Piauí, mas ao país, em especial ao Centro-Norte brasileiro.
“Seria o corredor natural para o escoamento de grãos, principalmente da região do Mapitoba (referência ao Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), além da carga de minério de ferro do sudeste do Piauí, vindo da região de Paulistana”, explica o secretário de Planejamento, Cezar Fortes.
Mapa de oportunidades
Detentor de enormes riquezas em recursos naturais, o Piauí pode configurar-se como solução para o Brasil. Para isso, será necessária uma política de atração de investimentos privados de grande porte, adensando rapidamente o PIB estadual.
“Com isso, melhorará a arrecadação pública, com geração de novos postos de trabalho, reduzindo o risco de futuros investimentos”, esclarece o Cezar Fortes.
O gestor elenca ainda os valores estimados para cada setor. Infraestrutura pode responder por 45% dos investimentos; mineração por R$ 11 bilhões; agronegócio com até R$ 9 bilhões; energias renováveis em R$2 bilhões e turismo com R$1 bilhão.
Da Redação
