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Regina Casé chora em enterro de dançarino

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A apresentadora do programa "Esquenta!" da TV Globo, Regina Casé, chegou para o enterro do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, às 14h45 desta quinta-feira (24), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Regina entrou em meio a um tumulto e chorou muito ao falar com jornalistas sobre a morte. O corpo foi enterrado às 15h35, sob muita chuva, comoção e aplausos.


"Se fosse uma pessoa que eu nunca vi na vida, que eu não conhecesse, eu ficaria chocada de qualquer maneira", disse a apresentadora, muito emocionada, e lembrando que, em quatro anos de programa com participação de DG, ele se mostrou sempre pontual e dedicado. "Era um excelente profissional, todas as crianças amam, muito criativo."

Mais cedo, Regina Casé já havia postado uma mensagem em seu perfil no Instagram. "Abraçados..., de roupa...., chorando.... adormecemos por algumas horas. Hoje o dia vai ser duro. Apoiar e amparar sua família, a minha, a nossa... E procurar forças pra enterrar nosso menino e buscar coragem pra continuar... DG Vem que vem pra sempre pros nossos corações!", escreveu.

Protesto

Um grupo formado por mais de cem pessoas, liderado por dezenas de motociclistas saiu de Copacabana, onde fica a comunidade Pavão-Pavãozinho, para protestar na porta do cemitério contra a política de pacificação. DG, dançarino do programa de Regina Casé na TV Globo, foi encontrado morto após ser atingido por um tiro na terça (22) em uma creche da favela pacificada. Após o enterro, um grupo seguiu em nova passeata de volta à favela.


Uma chuva forte caiu por volta das 14h30, mas não esfriou os ânimos da manifestação. "Não vai ter Copa" foi o primeiro grito que se ouviu quando o grupo se aproximava da saída do Túnel Velho. Em seguida, as palavras de ordem exigiam o fim da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que era chamada de "assassina". Os manifestantes foram aplaudidos por quem já estava no velório do dançarino.

A mãe de DG, Maria de Fátima Silva, disse que não gostaria da presença de policiais no enterro de seu filho. "Eu não quero eles aqui. Aqui estão os amigos do meu filho, que vieram se despedir dele. Não tem bandido aqui. Eles não têm que estar aqui", dizia ela ao perceber a intensa movimentação policial que se formou após a chegada do grupo que saiu a pé da comunidade Pavão-Pavãozinho para protestar. Durante toda a manhã não havia policiamento nos arredores do cemitério.

Fonte: G1

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