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Greve: Motoristas fazem caminhada no Centro e param trânsito por 2h

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Os motoristas de ônibus realizaram protesto no centro de Teresina, após assembleia geral em que rejeitou as propostas de 7,5% de reajuste salarial, sugerida pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e 8% do Ministério Público do Trabalho.

Motoristas que estavam no ônibus aderiram à caminhada e abandonaram os veículos na avenida Frei Serafim. Os passageiros foram obrigados a sair dos ônibus. 




A categoria saiu do rua Paissandu, sede do Sindicato, e saíram em caminhada passando pela Frei Serafim até a praça Saraiva. 


Atualizada às 11h

Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina realizaram na manhã desta sexta-feira (23) uma assembleia geral e rejeitaram as propostas de reajuste sugeridas pelo Tribunal Regional do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho na tarde de quinta-feira (22). Desta forma, eles resolveram manter o movimento grevista por tempo indeterminado.

Yala Sena/CidadeVerde.com

Na audiência de ontem, o procurador do Trabalho João Batista Luzardo Soares sugeriu reajuste de 8% com data base em maio. Já o presidente do Tribunal, desembargador Francisco Meton Marques, apresentou um aumento de 7,5% com data base em janeiro. 

Evelin Santos/CidadeVerde.com

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Francisco das Chagas Oliveira, e o ex-presidente da entidade, José Esmerindo, fizeram a comparação entre o movimento teresinense e as greves realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro. 



Esmerindo disse que os motoristas cariocas não conseguiram o reajuste. “Em são Paulo só querem dar 6%. Se formos para o dissídio, é o juiz que vai decidir e (o aumento) pode ficar em 7%”, declarou. Chagas afirmou que deixar a decisão nas mãos da Justiça pode ser prejudicial e é melhor conversar agora com o Setut. 

Mesmo com os argumentos, a maioria da categoria votou pela continuação da greve. 


Francisco das Chagas garantiu que serão mantidos os 50% da frota, mas ressaltou que o Sindicato não tem domínio sobre os trabalhadores. “Se algum motorista não quiser trabalhar, não vamos forçar. A categoria está indignada e é o momento de mostrar para a sociedade as nossas condições de trabalho”, declarou. 


Ele acrescenta que o mínimo aceitável é 10% com a data base sendo alterada para janeiro. 


Após a assembleia os trabalhadores interditaram parte da rua Paissandu. 

Yala Sena/CidadeVerde.com



Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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