Cidadeverde.com

Cozinheira esfaqueada no Liceu está sem movimento no braço

Imprimir

A vítima revelou que já havia registrado no bairro Mocambinho três boletins de ocorrência contra o suspeito, Antonio Júlio da Silva, 42 anos, com quem vivia há um ano e sete meses. No dia anterior ao que foi esfaqueada, Ivani diz que já havia sofrido uma tentativa de agressão, mas que conseguiu fechar as portas e escapar. “Ele chegou a me morder e puxar um punhal ameaçando furar meu coração”, recorda.


Ela atribui a ira do agressor à não-aceitação de sua separação. “Ele dizia que se eu não ficasse com ele, não iria ficar com mais ninguém porque ele iria me matar”, descreve.


A cozinheira diz que durante o ataque, no colégio, a faca utilizada quebrou e Júlio pegou então uma espátula de bolo e tentou cortar seu pescoço, o que ela bloqueou com o braço. Ela diz que foi salva pela por outra cozinheira, sua amiga, que chutou o agressor. “Nasci de novo”, lembra.

Ivani teve alta no HUT após passar por cirurgia no braço esquerdo, que ainda está sem movimento. A vítima vai passar por um novo exame de saúde para ver a gravidade da perfuração no membro. Ela também sofreu 14 pontos no rosto.

Ela foi à Delegacia da Mulher pedir proteção à polícia porque Antonio Júlio, que foi preso em flagrante após o ataque, teria dito que após sair da prisão vai “terminar o serviço”.


A delegada Vilma Alves declarou que vai solicitar medidas protetivas e pedir a prisão preventiva do acusado para que ele permaneça recluso. “Vamos ouví-la para garantir a prisão do agressor já que existe uma sensação de medo e terror por parte dela. Ela é funcionária pública e deve ter sua liberdade assegurada”, declarou.


Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais