Em convenção neste sábado (14), o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) decidiu lançar Maklandel Aquino candidato a governador nas eleições deste ano. A oficialização do nome de Maklandel ocorreu em meio a fortes discussões e protestos de grupos que não concordaram com o novo regimento. 

Pela primeira vez, o partido no Piauí não abriu para votação dos militantes. A decisão da chapa majoritária foi decidida pelos integrantes da executiva Estadual como ocorre com o Diretório Nacional, instância máxima do partido.

O encontro aconteceu na Adufpi e disputavam Madalena Nunes e Chiquinho. Madalena Nunes disse que retirou a pré-candidatura por não concordar com a decisão do Diretório Estadual. “Não vamos legitimar isso. Nosso entendimento é que todo militante que estiver na convenção tem direito a voto”, disse Madalena.

Maklandel Aquino disse que a proposta do Psol é buscar representar os interesses do povo. “Buscar a saúde, educação e atender as reivindicações feitas nos protestos”. Ele ressaltou que foi feito um acordo que está no estatuto partidário e que foi realizado quatro congressos e não houveram demonstração de insatisfação.

Sem apoio do PSTU, o PSOL buscou o apoio do PCB que está no arco de aliança autorizada nestas eleições. O PCB vai indicar o nome de Aldir Nunes para o senado e o vice do PSOL será Romualdo Brazil, que já foi candidato nas eleições passadas.