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Mercado de cartões movimenta R$223 bilhões em três meses

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Um recente levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontou que os brasileiros movimentaram R$ 223 bilhões com cartões de crédito e débito, apenas no 1º trimestre de 2014. Esses dados representam um crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período de 2013. A instituição aponta como causa para essa elevação a substituição contínua de meios de pagamento por parte dos consumidores, além da expansão do e-commerce e da entrada de novos nichos de comércio e serviço no sistema de cartões.

 

Durante esse período, a representatividade dos cartões de crédito e débito no consumo das famílias brasileiras chegou a 28,3%, uma elevação de 2,3 pontos percentuais nos 26% alcançados em relação aos três primeiros meses de 2013. Foram 2,4 bilhões de transações com cartões nesse tempo, números que revelam 12,5% de aumento na quantidade apresentada no mesmo período do ano passado.
 
A pesquisa também tratou da frequência do uso do dinheiro de plástico, e mostrou que entre os entrevistados, 94% usaram seu cartão de crédito no mês anterior, sendo que 48% usaram pelo menos um dia na semana. O público masculino costuma usar mais a ferramenta (52% usaram pelo menos um dia por semana) do que as mulheres (44%). No quesito faixa etária, o mesmo ocorre com consumidores de 18 a 25 anos (50%); bem como os de classe A (71%), seguidos pelos de classe B (53%), C (41%) e D (21%). 
 
Para o diretor da Credishop, Aécio Magalhães, essa alta no setor pode ser explicada pelas facilidades que essa forma de pagamento apresenta aos consumidores. “Além da segurança de não portar dinheiro em espécie, e da comodidade, se bem utilizado, o cartão pode ser uma excelente ferramenta de controle dos gastos”, afirma.
 
Isso pode ser observado pelos 85% dos usuários de cartão de crédito que pagaram o valor integral da sua última fatura no mês de maio. A pesquisa, mensalmente realizada pela Abecs, mostrou ainda que 88% pretendem fazer o mesmo no próximo vencimento. Somente 4% pagaram o valor mínimo, enquanto 8% optaram por fazer o parcelamento da fatura. O que significa que o consumidor está cada vez mais consciente de suas finanças, conseguindo aproveitar os benefícios do dinheiro de plástico e equilibrando as contas.

Da Redação
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