Cidadeverde.com

Mão Santa critica opositores e promete concluir porto de Luís Correia

Imprimir
  • mao-santa-pastor.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-jeane.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-galego-2.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-galego-1.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-cineas.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-andre-baia.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-amadeu.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-aluna.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-aberta-2.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-aberta.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-10.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-9.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-8.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-7.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-6.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-4.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-3.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-2.jpg Carlos Lustosa Filho
  • mao-santa-1.jpg Carlos Lustosa Filho

O candidato a governador Francisco de Assis Moraes Souza - Mão Santa (PSC) -, criticou adversários de campanha e prometeu concluir as obras do porto de Luís Correia, no litoral do Estado. O médico e ex-senador participou do quadro "Fala Candidato - O Povo Quer Saber" nesta quarta-feira (13) na TV Cidade Verde. 

Mão Santa foi questionado pelo professor Cineas Santos sobre o atraso nas obras mesmo com o Piauí tendo sido governado por parnaibanos como Chagas Rodrigues, Alberto Silva e o próprio candidato. 

"Esse porto está quase secular", lembrou Mão Santa, explicando que o porto era privatizado em seu governo e por isso não podia receber recursos do Estado. Mas o candidato lembrou que pediu auditoria e conseguiu a liberação de verba para a obra quando era senador. "Vai terminar, nós vamos concluir. Eu coloquei R$ 70 milhões e estava em obra, em modelo simplificado", afirmou. 

O candidato ainda criticou as últimas gestões estaduais, que teriam desconstruído melhorias feitas por ele. Como exemplo, Mão Santa citou o Centro de Convenções de Teresina, ampliado em sua gestão e hoje desativado por uma reforma inacabada, que ele chamou de "desastre". A sugestão do ex-governador é o planejamento de um novo centro de convenções, maior e com mais vagas de estacionamento.

Provocações
Durante o Fala Candidato, Mão Santa também foi provocado pelos convidados da TV Cidade Verde. Cineas Santos perguntou se o candidato assim ou havia criado uma personagem. "Eu acho que o senhor começou a gostar de fazer esse papel e o senhor tira proveito disso até com muita habilidade", comentou o professor. 

Mão Santa contou a história do paciente salvo por ele que afirmou que o médico era o "doutor da mão santa", o que lhe teria rendido o apelido. O candidato lembrou que Lula e Sarney também são apelidos lembrados por eleitores. "Eu sou Mão Santa. Agora eu digo que sou filho de mãe santa", disse.

O candidato destacou que ficou no Piauí por opção. "Eu podia ter sido playboy. Eu estudei e estudei muito. Vim para cá porque quis. Quiseram me amarrar no Rio de Janeiro, em Brasília, Fortaleza e eu não quis".

Robson Guerra, pai de um garoto morto por bala perdida no início do ano, questionou se Mão Santa irá colocar parentes no governo como o fez nas gestões anteriores. O candidato reagiu e disse que suas indicações foram por merecimento. "O Piauí me conhece. Você está me conhecendo agora", afirmou para o empresário, que se mudou de São Paulo para Teresina. 

Saúde e Segurança
Entre as críticas também está a saúde. Mão Santa lembrou ter implantado a faculdade de Medicina na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e hoje denuncia hospitais públicos fechados. "Nós vamos resolver como resolvemos na época. No fabuloso Hospital Getúlio Vargas nós criamos um pronto-socorro e acabaram. É por isso que nós estamos aqui, para reconstruir o Piauí. (...) Isso teve um passado de grandeza. O desastre foram esses 12 anos de mesmice".

Mão Santa afirmou que pretende tornar a gestão da saúde diferente. "O governo, nesses 12 anos, o senhor José Wellington (Dias) colocou companheiros para dirigir os organismos. Nós, não. Foram profissionais da saúde", declarou, sem responder a pergunta de Jeane Melo, que pediu para que o candidato explicasse os sete pontos sobre o setor listados no seu plano de governo. 

Questionado sobre segurança, Mão Santa defendeu que o Piauí alcance a média de um policial militar para cada grupo de 250 habitantes, com concurso público e convocação de aposentados. Criticando a violência atual, o candidato lembrou: "existia pior, existia o crime organizado no Piauí. Quem prendeu Correia Lima fui eu", afirmou fazendo referência ao trabalho do promotor Afonso Gil Castelo Branco, já falecido. 

Para reafirmar que o Piauí era mais seguro em suas gestões, Mão Santa narrou que caminhava semanalmente do Palácio de Karnak até a Ladeira do Uruguai, em Teresina, para "manter a elegância", e o fazia somente com um amigo e o ajudante de ordem. Para o candidato, a insegurança atual impede isso hoje.

Educação
O candidato também exaltou seu governo para falar das propostas da educação. "A Uespi passou a ser a terceira universidade pública do país. Nós colocamos a Uespi nas 39 melhores cidades do Piauí", recordou, prometendo aumentar salários para valorizar o professor. "Eu cortei os altos salários e mandei dar para as professorinhas e os soldados". 

Questionado pela estudante Franciele Cardoso, de Cocal dos Alves, sobre se defende a implantação de escolas em tempo integral, o candidato concordou. "Pretendo continuar o que for bom e afastar o mal, o desastre", declarou. No entanto, Mão Santa frisou que "a escola começa mesmo é na família".

Indústria
Mão Santa ainda afirmou que vai convocar o setor industrial para ajudar o Piauí a crescer. "O empresarial fez nós crescermos e vamos convocá-lo novamente". 

O candidato também aceitou a proposta do empresário André Baia de se ampliar o efetivo da Secretaria de Meio Ambiente para agilizar a liberação de licenças para empreedimentos.

Fábio Lima
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais