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Mão Santa diz que prioridade será tirar o Piauí do "caos"

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O candidato do PSC ao governo do Estado, Mão Santa, afirmou hoje (13) que sua primeira ação, caso seja eleito, será "reconstruir o Estado". Para o ex-governador, nos últimos 12 anos o Piauí atravessou um período difícil e "chegou ao caos".

"Nesses 12 anos o Piauí chegou ao caos. Toda vez que a sociedade vai ao caos eles buscam o mais sofrido, que tem visão. Isso foi na França, na Argentina. O Piauí está no caos. É uma barbárie a violência, a saúde existe só para quem tem dinheiro. Não tem mais creche da Adalgisa. Os velhinhos estão abandonados. Nesse caos, o povo busca o mais sofrido, o vivido, o mais experiente. Estão buscando o Mão Santa. Voltou a esperança", declarou durante sua participação no quadro Fala Candidato no Jornal do Piauí.

Respondendo aos questionamentos do jornalista Joelson Giordani sobre a Uespi, Mão Santa afirmou que criou e propiciou a expansão da universidade. Porém, houve um processo de descontinuidade dessa expansão. 

"Eu sei dos meus erros. Mas a incompetência do PT não deixou. Fui homenageado pela Uespi. Ela foi criada e era supervisionada pela Fundação Getúlio Vargas. O primeiro curso foi de gestão pública. Ela mantinha, fiscalizava e controlava. Mas dinheiro tem que buscar. Essa turma busca o dinheiro e desaparece. Eu ia buscar e a Uespi funcionou muito bem. Os recursos estão aí. O recurso do Detran, esse dinheiro desaparece. É só para eleger deputado", afirmou.

O candidato lembrou que trouxe professores estrangeiros para atuarem no início da instituição e propiciou que muitos professores fossem para outros países se qualificar.

O investimento em cultura também será retomado. Mão Santa promete que empregará verba em eventos como o Festival de Humor, idealizado por Albert Piauí. Durante a entrevista, Mão Santa lembrou que foi o responsável pelo incentivo às produções no complexo cultural Theatro 4 de Setembro. 

Drogas

A proposta do candidato para o combate às drogas é repassar verbas para que as entidades especializadas façam o tratamento de dependentes químicos. "As drogas existiram no meu governo. Não tinha o crack, mas tinha a cola de sapateiro, a maconha, a cocaína. A cena mais triste é quando vinha da Ladeira do Uruguai e os meninos na cola e na maconha. Adalgisa tirou todos da rua. Tem que ter governo atuante. Apareceu o crack e como médico sei o desastre que é. Vamos criar bolsa para instituições sérias que tem resultados nos tratamentos. Vamos resolver como tiramos todos os meninos de rua", disse.

Piada sobre salário

O radialista Gomes de Oliveira, o Galego, mencionou ao candidato o episódio em que teria feito uma piada acerca de atrasos nos pagamentos de professores. "O senhor teria dito que as professoras não aguentam o atraso da menstruação porque não aguentariam atraso nos salários. Isso é verdade?", indagou.

"Autoridade não tem que ser carrancuda. Eu sou alegre, sou simpático. Os humoristas do Piauí são os melhores do mundo. Eles fazem disso peças de teatro. Mas o respeito e o amor às professoras ninguém tem mais do que eu. Não atrasamos nada. Pagamos um atraso de sete meses que o Alberto [Silva] deixou e o Freitas [Neto] não quis pagar. Então, nós pagamos. Mas eles queriam receber tudo de uma vez e tínhamos 40 mil causas trabalhistas na justiça. Nós resolvemos. Mas o que tem de piadas alegres... Eu sou alegre mesmo. Mas a autoridade moral eu tenho", comentou Mão Santa.

Meio ambiente

Mão Santa lembrou que foi o criador do projeto Sanear. Segundo o candidato, a ideia do Sanear era coletar o esgoto, tratar e jogar no rio Parnaíba. "Você imagina pegar todos os dejetos e agentes patógicos, purificar com a ciência e voltar ao rio. Esse projeto de Parnaíba foi iniciado por mim. Eu fiz para melhorar a mortalidade infantil. Teresina verticalizou-se. Apareceram os shoppings. Vamos levar água potável que é fundamental. Vamos cuidar de todo o meio ambiente, principalmente do ser humano", disse.

Disputa com o sobrinho

Mão Santa reafirmou que é o único candidato de oposição nestas eleições, mesmo tendo o sobrinho Zé Filho (PMDB) como candidato governista à reeleição, e relembrou que começou a rixa com o PT por conta da votação da reforma previdenciária.

"Eu tenho aproximação é com Adalgisa. É um legítimo direito do meu sobrinho, ele tem o partido dele. Eu não votei nele. Eu votei no Sílvio [Mendes, do PSDB], eu e o Heráclito [Fortes]. Respeito todos. Porque não vou respeitar o próprio sobrinho? Não falei mal de nenhum deles", comentou.

Leilane Nunes
[email protected] 

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